Do fogo da Chama Crioula, gerada em Cruz Alta no dia 16, duas centelhas vão se unir às demais, na Capital do Chimarrão durante a Semana Farroupilha/2014. O simbolo maior do gaúchos, começa a iluminar os quatro cantos do Rio Grande do Sul. é um tempo de repensar, um tempo de renovação. Especialmente, porque estamos também vivendo um tempo da “Chama da Pátria’, origem e raíz da nossa primeira Chama Crioula, que nascia em 1947, por Paixão Côrtes e o ‘Grupo dos oitos’,
Passaram-se 67 anos. desde a meia-noite do dia 7 de setembro, que um cabo de vassoura revestido com ‘estopas’, pelas mãos de um dos ícones da tradição gaúcha, retirava a centelha da Pira da Pátria e criava a primeira Ronda Gaúcha. Hoje, celebrada, reverenciada, cantada em versos e prosas – a Chama Crioula – encerra um nobre sentimento de amor e paz. Ao mesmo tempo, em que ‘chama’ à responsabilidade de homens e mulheres comprometidos em escrever novas páginas na história. é a luz da clareza e do discernimento na sociedade tradicionalista, diante da acelarada tecnologia, imprescindível aos nossos dias e aos vindouros. Se, com o fogo, cozinhamos o alimento para o físico, também é pelas chamas que elevamos nosso pensamento ao alto, para renovar a fé, pedir entendimento diante das diferenças, a fim de “conviver na Santa paz’.


Diante de apertos de mãos, quebra-costelas e transferências de responsabilidades, um único objetivo está intrínsico no candeeiro, carregado por mais de 200 quilômetros, desde Cruz Alta, por irmãos de alma – ela chega para iluminar e renovar o sentimento de prendas e peões durante os festejos farroupilhas em 2014. Neste, a reverência ao passado, a renovação do compromisso de união que se transfere às novas gerações.
Sentimentos que celebram a ideologia, retratada em “Eu sou do Su”, e só por isso, ou por tudo isto – a responsabilidade em mostrar ‘pra quem quiser ver” que “tudo que se planta cresce”, e que nos caminhos de todas as querências, há valores a serem resgatados, objetivos a serem alcançados e uma Chama que a todos ilumina.