Um dia para fortalecer conhecimentos, conhecer histórias de persistência, tirar dúvidas e concluir projetos. A terça-feira, 28, teve uma viagem de passado, presente e futuro, para um grupo de tradicionalistas que se reuniram no CTG Tropilha Farrapa em Lajeado.O projeto ‘CTG Núcleo de Fortalecimento da Cultura Gaúcha’, que envolveu a temática ‘Resgatando o trabalho e o valor dos departamentos das entidades’, foi concluído com sucesso, em sua 3ª Ação, atividades com palestra e Roda de Conversa.
As realizadoras das atividades, 1ª Prenda, Carolina Reolon Scariot; 3ª Prenda Juvenil, Bruna Heinen; e, a 1ª Prenda Mirim, Camila Reolon Scariot, representantes da 24ª Região Tradicionalista (24ª RT), na Ciranda Cultural de Prendas – fase estadual – no mês de maio, com apoio da coordenadora artística-cultural da Região, Luce Carmen da Rosa Mayer e equipe, do coordenador Dalmo Mayer, auxiliadas por familiares e patronagem da entidade consideraram o evento de alto nível e muito enriquecedor com os assuntos abordados.
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Primeira Prenda do Rio Grande do Sul, Roberta Jacinto foi a palestrante, na parte da manhã e integrou o grupo na Roda de Conversa, à tarde, ao lado do diretor do Departamento Jovem Central, Kelvyn Krug e o assessor do departamento, éridio Silveira e da 3ª Prenda do RS, gestão 205/06, Ana Paula Vieira Labres.
Roberta abriu os trabalhos da manhã falando aos participantes sobre a importância dos jovens na história dos 50 anos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, as responsabilidades de cada um em seus departamentos, na atualidade e para o futuro, dentro da entidade e no Movimento, bem como o real significado de ostentar uma faixa. Ela que veio de Bagé, acompanhada da avó Maria Arrerra Jacinto, 76 anos, e da tia Liliane Paz Paschoa, 59 anos, destacou a importância do voluntariado e da família. Ela também questionou e deu ênfase sobre o que significa ser prenda.
“Quando a gente percebe já é referência”. Contextualizando o compromisso com outros jovens, o Assessor do Departamento Jovem Central, érídio Silveira, relatou durante a Roda de Conversas, na parte da tarde, a sua iniciação pelo lado social no Movimento Gaúcho e falou de acolhimento e inclusão às crianças, ponto que marcou a sua história. “Eu ia jantar no CTG para sobrar para minha irmã”. Ele também enfatizou a importância de promover a consciência dos tradicionalistas.
Ana Paula Vieira Labres, fez reflexões com referência aos jovens no Movimento e destacou o papel que cada um deve desempenhar para o fortalecimento da Tradição Gaúcha. Falou, também, das facilidades em termos de bibliografia para estudos, ao contrário do tempo que ela concorreu, onde apenas os tópicos eram apresentados. Ela que é avaliadora de concursos do MTG, ainda destacou a conscientização do colocar no lugar do outro.
O jovem Kelvyn Krug, respondeu perguntas sobre a participação do departamento jovem, junto ao MTG, e disse que o importante é “nunca bater de frente” com os mais velhos. Apresentar as ideias, argumentar e “estar presente” às reuniões são passos que os jovens já conquistaram. Ele acredita que o jovem avançou, porém é preciso continuar a contribuir para escrever um novo momento.
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