Nestas andanças, além dos registros pontuais para reportagens sempre captamos ‘retratos’, às vezes na sorte, outros até perdemos, mas sempre tem alguns que nos marcam e falam por si. Simples assim.
Depois dos registros, quando a alma se acalma, olha-se cada uma para representar o momento, com maior fidelidade. E não com olhar de fotógrafo, pois a estes é dado o dom da fotografia, porém com a preocupação de ilustrar da melhor maneira a reportagem no site, blog e impresso. Dentre estas imagens há registros que expressam além do momento. São valores carregados por um ‘click’, sem ao menos nos darmos conta da intensidade de sua história. São vidas retratadas que por alguns segundos se postam diante de uma câmara, ou nem se dão conta que um simples gesto pode ser eternizado.
Momentos, que embelezam nosso trabalho, por meio de tantos pessoas e acontecimentos artísticos, culturais e campeiros, ‘Pelos caminhos da tradição’, onde gaúchos e gaúchas se encontram para reverenciar os símbolos oficias do Brasil e do Rio Grande do Sul, a homenagem ‘em imagens’. Nelas a poesia, a arte, as lides e suas histórias se cruzam na memoria de cada um.
No segurar dos pavilhãos sagrados enquanto o vento sopra, do candeeiro que ilumina o entardecer de um sábado, 5 de setembro de 2015, ao recolocar o chapéu, ou esticar o laço – não precisam palavras. “Basta olhar e ver” que o gaúcho não se entrega “assim no más”.