Atualmente, com as facilidades tecnológicas os registros de momentos especiais são compartilhados com amigos e familiares ‘num piscar de olho’, ou melhor, com um publique-se. Registros ‘de bastidores’, enquanto as fotos oficiais são clicadas, por conta do trabalho como colunista da Coluna Cultura Gaúcha da Folha do Mate, chamam-me atenção e a felicidade em ver o resultado, é imensa.

Poder compartilhar estes registros de pessoas que emprestaram suas emoções, sorrisos, beleza e gestos, que por si só expressam sentimentos indescritíveis, tão próprios e verdadeiros, tem sabor de Rio Grande, tem alma e coração.

Lembrar destes momentos, com o passar dos anos, é ter a certeza que tudo valeu a pena, ainda mais quando “a alma não é pequena”, parafraseando Fernando Pessoa. Mas ter as fotos para reviver, melhor ainda. Elas escrevem páginas desta caminhada, chamada de vida e tradição, que se renova a cada estação.

Quando estas páginas ficarem amareladas pelo tempo, todos, personagens destas histórias, terão deixado seu legado: em uma frase, uma página, ou um livro. Não importa. O que terá significado serão os atos e ações que às futuras gerações poderão se orgulhar.

Talvez, este amor por tudo que representem ‘minutos únicos’, venha da infância, pois do primeiro vestido de prenda relembro com carinho: uma mistura de vestido de chita estilo jardineira, com uma blusa branca de broderi.

– Ah! Como era lindo. Guardado em um cantinho da memória, para relembrá-lo eternamente.

 Pelos caminhos da Tradição Gaúcha, essências de um tempo