
A doença que ataca os equinos e tem colocado em estado de alerta os proprietários dos animais, inclusive com suspensão de rodeios e cavalgadas, por conta da dificuldade em realizar os exames no Rio Grande do Sul, traz um alento aos donos de cavalos de Venâncio Aires e região.
Conforme, Ana Paula Dornelles, funcionária do laboratório Gassen, de Venâncio Aires, em sua página nas redes sociais, o laboratório estará disponibilizando, a partir desta semana, os exames para ‘mormo e anemia infecciosa equina’, obrigatórios para a emissão da Guia de Transporte de Animais (GTA). Mais informações poderão ser obtidas pelos telefones 3741-1751 ou 9987-.4822.
O mormo ou lamparão, é uma doença infectocontagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.
SINTOMAS:Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
CONTAMINAçãO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.
TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta.
Atenção: Devem ser realizadas as seguintes medidas:
– Notificação imediata à Defesa Sanitária
– Isolamento da área da infecção e isolamento dos animais suspeitos
-Sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova de maleína
– Cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com eles
-Desinfecção rigorosa dos alojamentos
– Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado.
-Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade
(Fonte: www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/mormo)