Vice-patroa assume o CTG Chaleira Preta

Desde o dia 9 de agosto, a vice-patroa, Catia Carvalho, está à frente do Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Chaleira Preta. A dirigente assumiu o cargo por seis meses, com o licenciamento do patrão Oli Franco.

Catia tem sua base tradicionalista ligada à entidade desde criança. Filha de Anna Marlene Carvalho (in memoriam), sócia-fundadora do Piquete Chaleira Preta, em 1988, que dois anos após se transformaria em CTG, acompanhou os passos do pai Alcerino e do irmão César, que por diversas vezes ocuparam cargos no departamento campeiro.

Com orgulho, ela destaca também os irmãos, Edio Carvalho, que foi o primeiro patrão da entidade. No mesmo caminho seguiram os irmãos Lucio e Rodrigo, igualmente patrões do CTG Chaleira Preta.

Na saúde e no tradicionalismo

Formada em Enfermagem, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Catia trabalha na Secretaria de Saúde, de Santa Cruz do Sul. Nestes tempos de pandemia, especialmente, a mãe da Bruna, filha que enche o peito para dizer que “lhe enche de orgulho”, sabe muito bem os desafios para conciliar a vida em família com o profissional, sem no entanto deixar de lado a vivência tradicionalista, porém com os protocolos que o momento exige.

Eventos

A atual patroa destaca que assim como o Rodeio Artístico da entidade, bem como o Rodeio Regional Artístico (24ª Região Tradicionalista), que neste ano seria realizado pela entidade, foram cancelados. E, após reunião com os membros da patronagem, decidiram por adiar também o Rodeio Campeiro que ocorreria entre os dias 25 e 27 de setembro.

“O MTG, já havia se pronunciado através do vice-presidente campeiro, Adriano Pacheco, onde solicitado a liberação e que contemplaria na totalidade o pedido da entidade. “As provas campeiras vão muito além da cultura e tradição, elas envolvem um setor econômico que está parado desde o início da pandemia e precisa retomar as atividades”, ressaltou na época.

A liberação das provas veio logo a seguir, entretanto, podem acontecer nos municípios com bandeira amarela ou laranja e devem seguir restrições dos Decretos Estaduais, as normas da Secretaria Estadual da Saúde e, especialmente, a Nota Informativa 18 COE/SES-RS do Centro Estadual de Vigilância em Saúde de 13 de agosto.

A referida Nota lista 42 recomendações que devem constar nos protocolos das competições esportivas a serem realizadas em território gaúcho, entre elas a proibição de público externo, sendo que a autorização final ficaria a cargo do município sede da competição, no nosso caso, Venâncio Aires.

“O momento pede cautela, tanto no que tange origem de gastos, como também com a responsabilidade social para se evitar qualquer tipo de aglomeração, mesmo sendo estas pequenas. Levando em consideração, todos estes fatores internos e externos, o CTG Chaleira Preta então optou então pelo adiamento do evento campeira”, destaca Cátia.

 

Fala patroa!

Levando em consideração, que quando cheguei ao CTG, tinha a intenção somente de dançar, ou melhor, aprender a dançar, quando me dei conta, já fazia parte da patronagem. Quando o seu Oli Franco, nosso patrão, convocou uma reunião e nos comunicou da sua licença, restava apenas seguir em frente e conduzir nossa entidade da melhor maneira possível durante a sua licença, visto que estamos vivendo um momento atípico no mundo pela questão da pandemia do COVID-19. Espero sinceramente fazer o meu melhor.

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