Por este Rio Grande do Sul afora, um filho ilustre a trote ou a galope – lá se vai – pelos Caminhos da Tradição. Mas como todo bom gaúcho, a seu lado – uma prenda que, com doçura, companheirismo, sintonia e especializada em chimarrão – lhe acompanha nas andanças.
E foi, bem daqui, da Capital do Chimarrão, que o gaúcho enlaçou e foi enlaçado. Rogério Bastos, natural de Porto Alegre, mas com raízes profundas na Rainha da Fronteira (Bagé), agora também é venâncio-airense de coração. Desde 2009, entre uma foto na rede social, empurrãozinho de amigos em comum, olhares e suspiros, a prenda Liliane Pappen, da Escola do Chimarrão, conquistou o coração, do diretor da Fundação Cultural Gaúcha, à epoca.
Eu estava trabalhado quando vi uma foto dela numa rede social.Uma amiga comum nos apresentou e nos encontramos no ENART 2009, ano em que estávamos transmitindo o evento pela primeira vez pela Internet. Eu não podia me descuidar do evento e ela, como fazia parte da Escola do Chimarrão, passou pelo parque e nos vimos rapidamente. Foram as poucas horas de folga entre tantas atividades que tínhamos, que aos poucos, fomos nos encontrando, e o destino se ajustando para que hoje fôssemos felizes em nossa casa na capital.
Dos versos do coração, a vida se encarregou de colocá-los na mesma dimensão, Rogério e Liliane. Hoje, os caminhos percorridos continuam longos, por conta deste amor pelas coisas da tradição. Entretanto, o ‘retorno’, ao aconchego do lar, na Capital dos Gaúchos, é a benção do Divino, que guia os passos deste piazito, que se tornou peão, professor, empresário – mas acima de tudo – um protetor das coisas que contam a nossa história, e dos versos de rara beleza que envolvem a alma do gaúcho!
Parabéns, Rogério e Liliane, pelo Dia dos Namorados!
