Desde janeiro de 2017, o projeto social do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) ‘Voluntariado’ tem se mostrado efetivo nas diversas esferas do Movimento. Tema, chamado ‘quinquenal’, se desenvolverá até 2021, com o objetivo de conscientizar os tradicionalistas para a verdadeira causa do Movimento, ou seja, o trabalho voluntário.
Os resultados, desde a criação, têm impactado a vida de diversas gerações que vivenciam as experiências, em várias frentes, por conta do projeto. Segundo Renata da Silva – 1ª Prenda do RS, gestão 2017/18 -, nesta edição do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), 49 voluntários atuaram em atendimentos de palcos. Somam-se a estes, mais a gestão de Prendas e Peões Estadual, comissões, avaliadores, conferências de cartões (entrada de palco) e equipes de repórteres do jornal Eco da Tradição.
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VENÂNCIO-AIRENSES
Neste ano, dois venâncio-airenses atuaram no voluntariado, durante os três dias do Enart. A 1ª Prenda da 24ª Região Tradicionalista (24ª RT), Marina Mayer, que já tinha atuado em 2017, desta vez atuou no palco das danças tradicionais força B, anunciando os grupos participantes. Ela, que já exerce o voluntariado enquanto prenda, através de projetos e palestras, pôde vivenciar mais esta experiência.
“Já tinha sido jovem voluntária no Enart do ano passado e esses dois anos foram incríveis, pois além de colaborar com o festival, pude, também, fazer novos amigos”, destaca Marina.
Quem exerceu a atividade pela primeira vez foi Tiago Campo de Menezes, 30 anos. Integrante do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Chaleira Preta desde 2017, ele participou da equipe de atendimento às comissões avaliadoras. “O princípio é a vontade de praticar o bem e a solidariedade. De função em função, o coração transbordava amor, entusiasmo e preocupação em ver dar tudo certo”, comenta Tiago.
PROSEANDO COM TIAGO MENEZES:Colunista: o que te levou a participar do voluntariado no Enart e como tomou conhecimento desta atividade? Tiago Campo de Menezes: Tomei conhecimento através de uma publicação nas redes sociais, da 1ª Prenda do RS, gestão 2017/18, Renata da Silva. Ela convidava voluntários para auxiliar em algumas atividades no Enart. Fui atraído pela curiosidade de conhecer um pouco dos bastidores e vontade de participar ativamente do evento.
O que precisa para exercer a atividade? Ser empático. Tivemos um curso que ocorreu em Lajeado, durante a 3ª Inter-regional do Enart, quando nos foram passadas curiosidades sobre o evento; comportamento em determinadas situações que poderiam ocorrer; estar pilchado corretamente; e várias outras dicas.
Em que atividades te envolveu durante os três dias?Em várias atividades. As principais foram servir lanches e bebidas e levar as planilhas com as notas até a secretaria do Enart. Na sexta-feira [15] à noite, e sábado pela manhã, fui um dos voluntários responsáveis por servir os avaliadores das danças tradicionais força A. Sábado à tarde e domingo atendi no palco de Chula. Uma atividade muito importante, pois os avaliadores não possuem tempo para se retirar de seus lugares.
Quem foi o teu coordenador nas atividades?Tive como coordenadores os voluntários Éridio Silveira, conselheiro suplente da junta fiscal do MTG, e também, Renata da Silva, como voluntária e tradicionalista que auxilia nos eventos do MTG.
O que tens a contar desta experiência? Ser voluntário no Enart foi um enorme aprendizado. Doei o meu tempo, minha vontade de ajudar, minha energia. Mas ganhei em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de sentir-se útil. Durante os três dias tive a maravilhosa oportunidade de conhecer tradicionalistas de vários cantos do Rio Grande do Sul. Todas gerações de voluntários trabalhando juntas. Estávamos unidos por uma só razão, o amor pelo Enart, pelo Movimento.
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