A arte de fazer chimarrão

Chimarrão, a bebida símbolo do gaúcho. Tão bom quanto tomar, é saber fazer. Existem várias formas de fazer chimarrão, o que torna a experiência única. Fazer chimarrão é uma arte, sem dúvidas. A forma de fazer varia de pessoa para pessoa, das preferências de cada um, do tipo de cuia, entre outros fatores. Para os apaixonados, existem diversos tipos de chimarrão, desde os tradicionais meia lua e formigueiro, até os mais elaborados, como o toca de tatu e ventania.

Compartilho abaixo uma foto de 2018, durante uma das minhas visitas à Escola do Chimarrão em Linha Travessa, Venâncio Aires. Simplesmente fascinante poder ver tantos tipos de chimarrão lado a lado, além de aprender mais sobre a nossa história, nossa cultura e as diferentes formas de preparo. Eu particularmente prefiro o chimarrão formigueiro, com água embaixo e erva por cima, fácil e prático. No entanto, prefiro um formigueiro mais modesto, diga-se de passagem, sem a necessidade de ostentar tanta erva.

Além de saborosa, a erva-mate possui propriedades medicinais, sendo rica em vitaminas e minerais, além de propriedades diuréticas e características antioxidantes. O chimarrão tem um apelo social fantástico, da aproximação, da socialização, da magia da integração. O nosso chimarrão é também conhecido como mate pelos nossos amigos castelhanos do Paraguai, Uruguai e Argentina. A forma de preparo e o tipo de erva-mate podem ser diferentes, mas o princípio é o mesmo: água quente, um bocado de erva e a possibilidade de socializar. Além, claro, de amenizar o frio de renguear cusco. Gaúcho e chimarrão são praticamente sinônimos. Tomar chimarrão faz parte do nosso dia a dia. Afinal, tão bom quanto tomar, é saber fazer. Chimarrão é cultura, chimarrão é arte.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

DESTAQUES

Template being used: /bitnami/wordpress/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido