Foto: Divulgação/Fenachim
Foto: Divulgação/Fenachim

A Fenachim celebra, valoriza e divulga a importância do chimarrão para os gaúchos. Mais do que um evento festivo, ela é uma plataforma de preservação e promoção da nossa cultura. O chimarrão vai além de uma simples bebida: ele simboliza o nosso espírito comunitário e acolhedor. Tomar chimarrão faz parte do nosso dia a dia, da nossa história, da nossa identidade.

No entanto, existem várias formas de fazer chimarrão, o que torna a experiência única. A forma de preparo varia de pessoa para pessoa, conforme as preferências individuais. O chimarrão pode ser feito com diferentes tipos de erva, com chá, enfeitado ou servido em cuias de diversos tamanhos. Há chimarrão para todos os gostos. Entre tantas possibilidades, eu particularmente prefiro o chimarrão formigueiro, fácil e prático. Aprendi a fazer na Escola do Chimarrão, em Linha Travessa, Venâncio Aires.

É simplesmente fascinante poder ver tantos tipos de chimarrão lado a lado, além de aprender mais sobre a nossa história, nossa cultura e as diferentes formas de preparo. Quem for à Fenachim poderá conhecer o galpão Pedro José Schwengber, em homenagem ao Pedrão, fundador da Escola do Chimarrão, falecido em 2023. Com churrasqueiras e chimarródromo, o espaço é destinado ao desenvolvimento de projetos ligados à cultura local.

O chimarrão tem um apelo social fantástico: de aproximação, socialização e da magia da integração. A forma de preparo e o tipo de erva-mate podem ser diferentes, mas o princípio é o mesmo. Chimarrão bem cevado é garantia de conversa prolongada. Nada melhor que cevar um bom e saboroso chimarrão, ainda mais no frio. Nessas horas, percebemos o quão bom é ser gaúcho, o quão bom é preservar essa tradição, seja qual for a ocasião.