Na sexta-feira à tarde, o Guarani ainda não tinha treinador. Naquele dia, foram dois nomes procurados e os dois não chegaram a um acerto com o clube. Primeiro foi um treinador com raízes locais, que conhece bem o clube e que ainda busca seu espaço profissional. Henrique Schwarzer foi convidado, mas declinou. O próximo da lista era Serginho Almeida, que mora em Lajeado, mas conhece bem o clube, sua estrutura e realidade. Mas também não houve acerto, já que Serginho pretende se dedicar à sua família nesse momento. Mesmo assim, pelo carinho que nutre pelo clube, sugeriu o nome do seu auxiliar Alexandre Bindé. Falou um pouco sobre ele, contou sobre suas ideias de futebol e abriu o caminho para um acerto. Ontem pela manhã, Bindé e Serginho estiveram em Venâncio Aires, em uma reunião no Estádio Edmundo Feix. Por volta das 11h, a porta da sala da diretoria se abriu e foi anunciado o acerto com o treinador.
Sabe como é
Bindé conhece os caminhos do futebol no Rio Grande do Sul. Aos 40 anos, teve grande parte da carreira feita nos clubes do interior do Estado. Era um bom lateral direito. Atuou em clubes como São José, Lajeadense, Avenida, Juventude, Caxias, Ypiranga, São Luiz, Novo Hamburgo, entre outros. Bindé sabe como as coisas funcionam e quais características uma equipe precisa ter para adquirir o sucesso na Terceirona Gaúcha.
Oito é demais
Todos sabíamos que as chances da Assoeva contra o Praia Clube eram pequenas. O time mineiro jogava em casa e faz boa campanha na Liga Nacional. A Assoeva, por outro lado, vinha de bons jogos e estava animada após a vitória sobre o São Lourenço. O primeiro tempo foi dos donos da casa, que fizeram dois a zero. Mas depois do intervalo, tudo mudou. O Praia fez um mar de gols e a partida terminou oito a zero para os mineiros. Não há justificativa para tamanha derrota. É muito duro o golpe para o torcedor, que ainda acredita na permanência na primeira divisão da Liga Nacional. Agora é juntar os cacos e enfrentar o São José de Cachoeira pela Série Ouro. Depois, se preparar para o duelo com o Joinville no domingo no Poliesportivo. Mas o jogo mais importante passa a ser contra o Brasília. É vencer ou vencer. Perder no Distrito Federal será mais vergonhoso do que tomar oito!