Comoção seletiva

Grandes clubes brasileiros se solidarizaram com o povo gaúcho e alguns até enviaram donativos para cá. Mas quando Grêmio, Inter e Juventude pediram a paralisação do Campeonato Brasileiro, cada um dos clubes da Série A pensou apenas no seu umbigo. Querem jogar, não parar a competição. A declaração do presidente do Inter, Alessandro Barcelos, é muito oportuna. O mandatário colorado questionou se os demais clubes aceitariam viajar de avião até Florianópolis, pegar 13 horas de ônibus até o campo de jogo e depois da partida ir embora sem banho, já que não há água. Arrisco a dizer que nenhum deles aceitaria jogar nessas condições. E nem devem mesmo. Mas deveriam ter empatia com os clubes gaúchos e pararem o campeonato.

Ano sem taça

Posso estar errado, mas essa paralisação dos clubes gaúchos faz com que eles fiquem muito atrás dos seus rivais na disputa por títulos. Hoje, atletas da dupla Grenal estão no meio da enchente salvando vidas, em meio a abrigos fazendo comida ou até mesmo liderando ou divulgando campanhas de doações. Não estão trabalhando, não estão mantendo o corpo em dia e sequer pensam em jogar futebol. Quando voltarem, precisarão de um tempo que não terão para ter ritmo de jogo e competitividade. E ficarão pra trás na disputa das competições. Qualquer coisa diferente disso, será fantástico!

Novo reforço

A Assoeva anunciou na manhã de ontem a contratação do fixo/ala Junão, de 28 anos, que estava no Santa Rosa Futsal. É um jogador mais experiente que chega para encorpar o elenco jovem do time de Venâncio Aires. Mas a contratação que todos aguardam é a do técnico. Sem jogos, seria o momento ideal anunciar o novo comandante e dar tempo para ele trabalhar e implementar sua metodologia. Eu sei que não temos jogos e que tudo está bem complicado. Mas a Assoeva tem treinado e seria possível o treinador chegar e já começar a trabalhar.

133 anos

Hoje, Venâncio Aires completa mais um ano de vida. É, de longe, o aniversário mais desafiador para o município. Há muito a ser feito, principalmente no segundo distrito. Não tem clima para festa ou comemorações. O nosso povo está sofrendo e quem pode, deve ajudar! Seja com doações, com trabalho voluntário, ou contribuindo da forma que você achar que pode. O importante é estender a mão para quem precisa! Nós vamos superar isso!

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