Em uma tarde de calor escaldante, São Luiz e River Plate empataram sem gols no primeiro jogo da final do Campeonato A Liga. A expectativa por um grande jogo era alta. Inclusive, eu mesmo escrevi aqui, neste espaço, que deveríamos ter dois grandes confrontos. No entanto, a primeira amostra acabou fortemente prejudicada pelo calor excessivo.


Quem esteve na praça esportiva, em Vila Santa Emília, relatou desconforto constante. Se para quem assistia já estava difícil, para quem precisava correr a situação foi ainda pior. Não por acaso, o árbitro interrompeu a partida na metade do primeiro e do segundo tempo para hidratação dos jogadores. Mesmo com duas equipes jovens, o desgaste apareceu cedo. Como resultado, o jogo se arrastou em vários momentos. Faltaram intensidade, chances claras e ritmo, e os 90 minutos pareceram mais longos do que deveriam. Além disso, os desfalques importantes nos dois lados também influenciaram negativamente o desempenho coletivo.


Agora, tudo fica para o próximo domingo. Acredito que a organização da competição precisa, desde já, avaliar a possibilidade de iniciar a partida um pouco mais tarde. Como não há disputa por pênaltis, a decisão acontece integralmente nos 90 minutos. Além disso, em Linha Marechal Floriano, o campo maior tende a favorecer as duas equipes, que gostam de trocar passes e propor o jogo. Portanto, a expectativa segue alta. Resta torcer para que, desta vez, ela se confirme.

Experiência própria


Durante o ano de 2025, atuei como treinador do La Luna Futsal, equipe amadora que disputou a Copa Monte de Futsal e a Taça Coopeva de Futsal. Na última sexta-feira, o time conquistou o título da Taça Coopeva, na categoria Latão, após o confronto contra o Fúria.


Normalmente não faço esse tipo de relato, porém a conquista da sexta-feira merece ser compartilhada. Afinal, ela representa um caminho de persistência. No primeiro semestre, batemos na trave. A equipe não perdeu nenhuma partida, mas acabou eliminada nos pênaltis. Já no segundo semestre, mantivemos a invencibilidade e, desta vez, transformamos a boa campanha em título.


Por isso, faço questão de agradecer e reconhecer o empenho de todos os jogadores, além do trabalho de quem organiza o time fora de quadra. Mesmo sendo um projeto amador, o La Luna é extremamente organizado, o que torna o trabalho do treinador muito mais simples e prazeroso. Para completar, ao fim da competição, além da taça de campeão, recebi o troféu de melhor treinador, um reconhecimento que me enche de orgulho.