Na estreia da Série Ouro no sábado, a Assoeva encaminhou uma vitória tranquila pra cima do Russo Preto, mas nos instantes finais, parece que desligou da partida e acabou sofrendo o empate. Ainda deu tempo de, no abafa, conseguir um penalti e marcar o gol da vitória, faltando 4 segundos para o final do jogo. Os três pontos tiram um pouco da pressão para cima do elenco amarelo, mas não escondem os problemas que a Assoeva tem.
Desabafo
Aliás, foi o próprio técnico Fernando Malafaia quem deu uma declaração sincera, bem ao seu estilo, dizendo estar preocupado com a situação da Assoeva e que o torcedor nem imagina qual o tamanho dos problemas. Talvez tenha sido uma forma de dizer para o torcedor que o elenco é esse ai, que são esses garotos, que será preciso apoiar, pois não vai mudar muito o panorama. Malafaia faz o que pode, elogia muito o elenco, afirma que são todos muito trabalhadores e tenta de todas as formas mostrar como a Assoeva pode evoluir. Não tem sido suficiente. Os problemas a que Malafaia se refere tem a ver com situações que afetam diretamente os atletas e a comissão técnica. E eu não estou falando de não poder treinar no Poliesportivo. Isso com certeza é prejudicial, mas colocar a cabeça no travesseiro e dormir com a incerteza do dia seguinte é muito complicado.
Divisão de Acesso
Começou no final de semana a competição que dá duas vagas para o Gauchão do ano que vem. Foram seis jogos disputados e apenas um mandante venceu. Foi o Passo Fundo, que aplicou 2 a 1 no Cruzeiro. Único representante da região, o Lajeadense começou bem, mas saiu frustrado. A equipe vencia o Aimoré por 1 a 0 fora de casa até os 54 minutos do segundo tempo, quando sofreu o gol de empate.
E o VAR?
Começou o Brasileirão com uma novidade esclarecedora: sempre que o árbitro for ao VAR, terá que explicar sua decisão para o público. Parecia que seria bom, que a gente entenderia melhor as decisões. Não foi o que aconteceu. O jogo mais polêmico da rodada foi Vasco e Grêmio. Foram dois pênaltis não marcados, um para cada lado. Claríssimos! Era só botar o apito na boca e marcar. Mas não foi o que aconteceu. Ou a CBF começa a punir com mais rigor erros básicos, ou teremos mais um campeonato com muitos erros de arbitragem.