A atividade física sempre fez parte do dia a dia do ser humano. Na antiguidade o homem caçava, corria para fugir dos seus predadores, lutava com seus concorrentes na disputa pela companheira ou pelo alimento. Era preciso ser forte para sobreviver.
Nos dias de hoje, todos estes atos que exigiam destreza física deixaram de existir como condição para a sobrevivência. A modernidade chegou trazendo toda uma gama de recursos tecnológicos estupendos que só nos fazem poupar esforços físicos. A tecnologia da informação e da automação nos tirou até muitas tarefas da atividade doméstica diária, seja de trabalho ou de lazer. Em suma, estamos cada vez mais acomodados. Os médicos que o digam, pois é sabido que neste conforto moderno, o organismo humano se encontra em um franco processo de enfraquecimento funcional e estrutural decorrente de uma falta de atividade física.
Está mais do que comprovado que qualquer prolongamento saudável de nossa vida depende, sobretudo de um recondicionamento do corpo, como única forma de desviarmo-nos de tantas doenças crônicas, como cardiovasculares, da obesidade, de muitos tipos de câncer, do diabetes, das doenças pulmonares obstrutivas crônicas e dos transtornos mentais como depressão e estresse.
Tem-se a nítida impressão de que o ser humano, para conservar-se saudável, terá que manter sua atividade física dia após dia e que esta é a solução natural para prolongar a vida, evitando o aparecimento de tantos distúrbios fisiológicos.
É evidente que nos dias de hoje não mais precisamos caçar, pescar e fugir de grandes predadores ou defender com força bruta nossa companheira ou o nosso alimento, entretanto, uma boa prática de atividades físicas, dia após dia, poderá trazer um condicionamento natural que nos permita prolongar nossas vidas com saúde e bem estar.