Outubro Rosa, na realidade, é mais direcionado ao público feminino. Entretanto, o câncer de mama também existe em homens. Apesar da sua incidência ser muito rara, também deve ser monitorado. Nesse sentido, como na mulher, também no homem será necessário que se observe os cuidados básicos para a sua identificação precoce.
Em 2021, a estimativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) era de 66.000 mil novos casos da doença em mulheres, sendo, portanto, a neoplasia mais comum entre ela em todo o mundo, atingindo anualmente cerca de 2 milhões de mulheres.
O homem, mesmo a doença sendo rara, convém aprender a fazer o autoexame da mama, ou seja, tentar identificar qualquer tipo de crescimento anormal nessa glândula, como a presença de uma assimetria ou de nódulos.
Já existem publicações que mostram que o tabagismo não é somente responsável pelo câncer de pulmão e de via urinária, mas pode também desencadear um processo de câncer na mama.
Os chamados de genes oncogenes, BRCA1 e BRCA2 também devem ser pesquisados em pessoas que têm casos na família e, se comprometidos, serão um importante elemento de sinalização do processo.
A visita ao seu médico de confiança é de fundamental importância, sempre que se detectar qualquer tipo de anomalia, pois a realização de exames específicos, orientados pelo profissional, pode resultar em um tratamento precoce e com resultados muito bons.
Hoje já se sabe que o câncer é uma doença multifatorial e o seu surgimento e desenvolvimento poderá ser apressado por muitos outros fatores, como o comprometimento da imunidade, hábitos de vida e alimentares.
Um outro dado que na mulher ainda se valoriza muito pouco sempre que falamos em câncer de colo uterino é o hábito da circuncisão no homem (cirurgia de fimose). Vale lembrar que, entre os judeus e os árabes, que praticam tal procedimento como um ato religioso, quase não existe o câncer de colo uterino.