Chocolates dietéticos?

A páscoa está aí e os “ovinhos de chocolate” são tentadores. Mas, e aqueles que têm problemas, como diabete, obesidade, como ficam? Se avaliarmos os chamados produtos dietéticos, logo veremos que são horríveis: Têm gosto de remédio e custam o dobro ou triplo do preço dos equivalentes preparados com açúcar normal. Alguns querem engordar, outros querem emagrecer. Outros ainda são vegetarianos, são cardiopatas, obesos, diabéticos ou tantas outras coisas mais. Enfim, todos querem fazer seus próprios regimes de alimentação. Mas, quem vai orientar de maneira correta toda esta confusão de dietas?
A legislação brasileira contempla de forma muito vaga a própria industrialização dos chamados produtos dietéticos. As leis hoje existentes, que regulamentam este assunto, são muito antigas, incoerentes e até ultrapassadas.

Mas, vejamos o que temos de concreto: Segundo estas leis, alimentos dietéticos seriam alimentos elaborados para regimes alimentares especiais, destinadas às pessoas sadias, enquanto que os produtos dietéticos se destinariam aquelas pessoas em condições fisiológicas especiais, isto é, doentes. Elas teriam que ter sido elaboradas para satisfazer determinadas necessidades dietéticas.

Quem garante que este ou aquele produto realmente contém o que está anunciando? Realmente deve haver produtos bons e éticos, entretanto, quantos visam apenas o lucro, pouco se importando com o consumidor final. Parece até que o brasileiro tem uma predisposição especial em adquirir tudo que é anunciado em estrangês (inglês, francês, etc), na ilusão de uma boa confiabilidade.

Vale a dica: antes de começar a consumir qualquer destes miraculosos produtos, seja chocolates, seja sorvetes, sempre convém procurar maiores esclarecimentos juntos a médicos, nutricionistas, ou outros profissionais em condições de identificar a veracidade das informações do anunciante. É preciso lembrar que, muitos podem estar sendo produzidos em fabriquetas de fundo de quintal. Quaisquer destes produtos chamados não éticos, isto é, aqueles que habitualmente não são prescritos por médicos e que nas suas bulas anunciam muitos milagres, muitas vezes costumam enganar o consumidor, podendo até comprometer sua saúde.

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