Conservando a memória

Fala-se muito em perda de memória, na medida que se vai envelhecendo. Há um estudo que comparou a capacidade de recordar de dois grupos, sendo um de estudantes de segundo grau e o outro de pessoas com mais de 55 anos, todos com nível e instrução.

Verificou-se que o resultado foi o mesmo, porém, se considerarmos que no grupo mais velho já houve uma diminuição do número de células do sistema nervoso, em conseqüência do próprio envelhecimento do organismo, o aproveitamento foi melhor neste último grupo. O que se pode concluir deste resultado? Significa que qualquer pessoa, mesmo aquela que já passou dos 55 anos, pode ter uma memória tão boa quanto a de um jovem, bastando, para isto, mantê-la em funcionamento.

Vejamos um exemplo prático: Tente alguém, aos 60 anos, andar de bicicleta, se já não o faz há 30 anos! O tombo é quase certo, na primeira tentativa. Por outro lado, quantas pessoas dominam bem a bicicleta aos 60 ou 70 anos? Basta utiliza-la rotineiramente.
Voltemos aos nossos 100 bilhões de neurônios, que, à semelhança de uma grande rede elétrica, se interligam e formam a nossa memória.

Hoje se fala em memória de curta duração, que costuma durar algumas horas e memória de longa duração que retém informações que vão se consolidando aos poucos e que tendem a durar a vida toda. Da mesma maneira como andar de bicicleta ajuda a manter o equilíbrio do ciclista, uma das melhores maneiras de se manter os neurônios conectados, é alimentar o cérebro constantemente com novas informações. Com isto as suas ligações não se perdem. Sem a prática de exercícios físicos, o próprio sangue passa a circular com menos intensidade. O cérebro recebe menos oxigênio, o que fará com que, a médio e longo prazo, a própria memória fique mais comprometida. É lógico, que existem alguns quadros clínicos como, por exemplo, a doença de Altzheimer e a depressão, por alguns chamada de doença do século, que por si só já trazem um gradativo e contínuo comprometimento intelectual e físico da pessoa. Entretanto, muito pode ser feito para conservar o desempenho no nosso cérebro. Assim, chegar aos 60, 70 ou 80 anos com uma memória boa, dependerá muito de nós mesmos. Pode-se começar lendo sistematicamente bons livros, pois eles poderão ajudar a recordar bons momentos. Fatos simples, como manter uma agenda das atividades do dia a dia, planejar as compras ou o orçamento da casa, constituem-se em um bom exercício para a memória.

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