Os dias mais frios estão se aproximando e é necessário começar a pensar na imunização contra a já tão conhecida gripe H1N1. Quem já fez a vacina contra COVID não só pode, como também deve fazer a vacina conta a gripe H1N1. Existem algumas limitações e o melhor é sempre conversar com o seu médico antes de fazer o procedimento. O vírus causador desta moléstia é um especialista em mudança de identidade. Já se sabe que troca de detalhes praticamente a cada 3 anos e o nosso organismo tem dificuldade de se adaptar. E ainda, de tempos em tempos apresenta uma mudança radical causando as chamadas supergripes, que muitas vezes resultam na morte de milhares ou até milhões de pessoas. Assim, a chamada gripe espanhola, que matou muitos milhões de pessoas, foi provocada por um vírus com características semelhantes ao H1N1 e que, segundo alguns, surgiu da combinação de um vírus suíno com um vírus humano.
Um dos fatores que aumenta a disseminação da doença é o fato de as pessoas no inverno se reunirem mais em ambientes fechados, sobretudo nas suas casas. Isto facilita a propagação do vírus suspenso no ar do ambiente.
E a vacinação contra gripe? Muitas pessoas já inventaram as mais variadas justificativas para poderem fugir desta imunização, mas, aos poucos estão aceitando com mais naturalizada a ideia da vacinação, aderindo melhor aos programas desta prevenção. Porém, o vírus INFLUENZA continua aí, infernizando a vida da população. No Brasil costumamos ter dois surtos de gripe, um no início do outono (abril, maio) e outra no meio do inverno.
A vacina leva cerca de 2 semanas para fazer efeito. Fica um alerta, para que todos aproveitem a campanha nacional da vacinação quando esta iniciar dentro de algumas semanas.
A imunização é feita com os vírus que circularam o ano anterior e que provavelmente trazem boa semelhança com os que estarão atacando neste inverno. A vacinação também deve ser indicada para quem tem defesas precárias, como os diabéticos, os doentes renais, os aidéticos, asmáticos e também crianças com mais de 6 meses de idade.
Este procedimento, porém, não é absolutamente garantido. Assim, sempre há o risco de a medida preventiva falhar. Uma em cada cinco pessoas não fica imunizada. Mas mesmo assim, deve-se considerar as boas chances de dar certo. Quanto aos efeitos colaterais, estes são pequenos. Os sintomas mais comuns são febre ou a dor no local da aplicação da injeção.