Venâncio Aires - Duas cores, dois meses… um mesmo sentimento: o amor pela vida. O ano se veste de esperança quando chega outubro.
As flores se abrem, o vento muda, e com ele vem o convite mais bonito: o de olhar para dentro, o de cuidar de si. É tempo de lembrar as mulheres que o amor-próprio também mora no cuidado. Que se tocar é um gesto de carinho, que se examinar é um ato de coragem, e que cada consulta é um passo firme em direção à vida.
O câncer de mama assusta, é verdade. Mas ele pode ser vencido – e tantas vezes é – quando é descoberto a tempo. A prevenção é mais do que um exame: é um abraço. Um abraço em si mesma, um gesto que diz: “eu me importo comigo”. Porque o amor que dedicamos a nós mesmas transborda e alcança quem amamos.
E, então, o calendário vira mais uma página… e o azul pinta o horizonte.
Novembro chega sereno, mas cheio de força. É o mês em que lembramos os homens que cuidar-se não diminui ninguém – engrandece. Que marcar uma consulta não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria. O corpo fala, o tempo avisa, e a vida agradece quando a escutamos.
O câncer de próstata é o foco da campanha, mas não o único.
Há tantas outras doenças que podem ser prevenidas, diagnosticadas e tratadas. Tudo começa com um simples gesto: atenção.
E com um sentimento que move o mundo: o amor.
Cuidar-se é, no fundo, um ato silencioso de amor-próprio.
É dizer: “eu quero estar aqui”, “eu quero viver mais”, “eu quero ver o amanhã”.
É pensar nos filhos, nos amigos, nos sonhos ainda não vividos.
É escolher a vida – todos os dias.
Por isso, neste Outubro Rosa e Novembro Azul, deixemos o medo de lado e abracemos a coragem.
Façamos dos exames um compromisso com o futuro, do cuidado uma rotina, e da saúde uma prioridade.
Que cada toque, cada conversa, cada palavra de incentivo seja uma semente de consciência plantada em alguém.
Que cada gesto inspire outro, até que a prevenção se torne um hábito, e o cuidado, uma celebração. Porque prevenir é amar. Cuidar é viver. E viver é celebrar.
Vamos juntos?
Pela vida, pela saúde, por quem amamos – e, acima de tudo, por nós mesmos.