Se pensarmos um pouco mais sobre o tema, veremos que há uma grande diferença entre o tratamento e a prevenção de uma doença. Na primeira situação tem-se a imagem da dor e do desconforto. Neste quadro de sofrimento, chama a atenção a premente necessidade de se procurar por ajuda. Pode-se até resistir à tentativa de ir ao médico, valendo-se da algum tipo de automedicação ou mesmo apelando para os remédios recomendados por algum vizinho ou balconista da farmácia mais próxima.
Finalmente o medo do aparecimento de alguma complicação mais grave desta doença faz a pessoa mobilizar quem estiver por perto para levá-la à procura por ajuda. Neste momento submete-se à orientação de um médico, abre mão da sua liberdade de escolher até a sua própria alimentação, vê-se obrigado a deglutir um saco de remédios e, se hospitalizado, tem cortado seu sagrado direito de ir e vir.
Bom, facilmente se pode ver que o ideal seria preservar a saúde, prevenindo a doença. Isto pode não ser fácil, porém, se não o tentarmos, jamais o conseguiremos.
Podemos associar a conservação da saúde a algo de bom, afinal de contas, ter saúde é gratificante, é bom e todos a querem.
Melhor seria se precisássemos procurar o cardiologista APENAS para receber orientação sobre exercícios físicos, dietas ou mesmo medidas para retardar o envelhecimento. Melhor seria se pudéssemos procurar o dermatologista, não para tratar um câncer de pele, mas sim, para orientar-nos sobre a melhor maneira de nos protegermos contra a irradiação solar. Melhor seria podermos identificar um câncer de próstata no momento em que uma conduta adequada pudesse fazer o homem ainda viver até os 80 anos de idade.
Melhor seria se todos procurassem seu médico de confiança, pelo desejo de SIMPLESMENTE conservarem-se saudáveis. Desta forma poderiam manter sua saúde, poderiam realizar seus exames periódicos e viver a sua vida com mais qualidade. Portanto, CONTINUEMOS SENDO PESSOAS SAUDÁVEIS: Preservemos a nossa saúde aprendendo a prevenir as doenças.
