Muito se fala sobre tomar remédios para fazer dietas. Alguns querem engordar, outros querem emagrecer. Outros ainda são vegetarianos, são cardiopatas, obesos, diabéticos ou tantas outras coisas mais. Enfim, todos querem fazer seus próprios regimes de alimentação. Mas, quem vai orientar de maneira correta toda esta confusão de dietas?
A legislação brasileira contempla de forma muito vaga a própria industrialização dos chamados produtos dietéticos. As leis hoje existentes, que regulamentam este assunto, são muito antigas, incoerentes e ultrapassadas.
(Decreto Lei nº 986 de 21/10/1969 – Decreto nº 79.094 de 05/01/1977 – Lei nº 6360 de 23/09/1976).
Mas, vejamos o que temos de concreto: Segundo estas leis, alimentos dietéticos seriam alimentos elaborados para regimes alimentares especiais, destinadas às pessoas sadias, enquanto que os produtos dietéticos se destinariam aquelas pessoas em condições fisiológicas especiais, isto é, doentes. Elas teriam que ter sido elaboradas para satisfazer determinadas necessidades dietéticas.
Como facilmente se pode deduzir, esta legislação confusa, aliado a esta mistureba de palavras estrangeiras Shakes, Light, Diet, Sugar Free, Slim, etc, etc, simplesmente impedem o consumidor de se proteger contra os engodos e enganos. Quem garante que este ou aquele produto realmente contém o que está anunciando? Realmente deve haver produtos bons e éticos, entretanto, quantos visam apenas o lucro, pouco se importando com o consumidor final. Parece até que o brasileiro tem uma predisposição especial em adquirir tudo que é anunciado em estrangês (inglês, francês, etc), na ilusão de uma boa confiabilidade.
Vale a dica: antes de começar a consumir qualquer destes miraculosos produtos, sempre convém procurar maiores esclarecimentos juntos a médicos, nutricionistas, ou outros profissionais em condições de identificar a veracidade das informações do anunciante. É preciso lembrar que, muitos podem estar sendo produzidos em fabriquetas de fundo de quintal. Quaisquer destes produtos chamados não éticos, isto é, aqueles que habitualmente não são prescritos por médicos e que nas suas bulas anunciam muitos milagres, muitas vezes costumam enganar o consumidor, podendo até comprometer sua saúde.