Já estamos acostumados com a ideia de que precisamos fazer nossa vacina contra a gripe. Épocas houve, em que se falava que a imunização teria conotação nociva contra os nossos ‘velhinhos’. Entretanto, agora, com o Corona vírus rondando a nossa vida, além dos cuidados com a prevenção desta nova doença, não podemos esquecer de fazer as vacinas tradicionais, que já deveríamos estar fazendo todos esses últimos anos. Hoje já se aceita, quase que por unanimidade, a ideia de que a vacinação tem reduzido em muito a incidência dos quadros gripais graves e que tem diminuído a casuística de hospitalização envolvendo casos de infecção respiratória de pacientes da terceira idade. Entretanto, esta vacinação tradicional não protege contra o coronavírus.
Segundo publicações já consagradas, “85% das mortes por H1N1 têm associação com alguma outra doença”. Com isto, a ”estratégia de vacinação contra a gripe passou a focar, pessoas acima dos 60 anos, pessoas com doenças crônicas ou outras condições que podem representar um risco maior se elas forem infectadas”.
Com isso, o Ministério da Saúde espera, sensibilizar cada vez mais médicos e a população em geral, para a necessidade da imunização. Os postos de saúde devem oferecer essas vacinas à essa população alvo, como também àquelas pessoas encaminhadas pelos profissionais da saúde. Até hoje, a vacinação desse público era indicada para os centros de referência. Com isto, todos os anos, essas campanhas, vêm distribuindo dezenas de milhões de doses da vacina. No ano em curso, em decorrência da pandemia do corona vírus, a própria campanha de vacinação contra os vírus da gripe já deve iniciar, ainda no decorrer do mês de março.
