Há um ano, eu estava feliz da vida fazendo pose pra foto, com a mão na barriga, no cenário de Dia das Mães montado na entrada do pavilhão de exposições da 16ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim). Tinha passado metade da gestação e eu já me sentia a mulher mais feliz do mundo, com a Laura se movimentando no útero, no meu primeiro Dia das Mães. Mas a estreia ‘oficial’ é neste domingo.

Quando escrevi esta coluna, no início da noite de sexta-feira, estava ansiosa para chegar em casa, com a expectativa de encontrar o primeiro cartãozinho da escola. Provavelmente, uma mãozinha carimbada com tinta têmpera, que a minha menina de oito meses, sorriso fácil e dois dentinhos nem sonha que será o presente mais bonito que eu já recebi.

Entre as tantas coisas que a maternidade me trouxe, essa forma mais leve de encarar a vida é uma das mais especiais. Ser mãe é difícil. Nos enche de dúvidas, inseguranças, tarefas exaustivas. Mas, ao mesmo tempo, é mágico e recompensador. Nos presenteia com detalhes que aprendemos a enxergar e valorizar.

Já perdi as contas de quantas vezes me emocionei ao ver o encantamento da Laura olhando as folhas da árvore balançarem, os raios de sol que entram pela janela ou o botão de uma blusa. Recém-chegada neste mundo, ela se surpreende com tudo. E, como quem quer compartilhar a descoberta, busca faceira o meu olhar, para dividir aquele momento.
Minha experiência de mãe ainda é muito curta e, obviamente, não consigo prever tudo o que a maternidade ainda reserva. Entretanto, posso afirmar o quanto eu tenho aprendido nesse pequeno trecho da vida, com uma filha nos braços. E o quanto aprendo olhando para as outras mães. Quanta inspiração!

Como mãe, vi que sou muito mais forte do que imaginava. Muito mais paciente e persistente. Aprendi que é possível reprogramar a forma de fazer as coisas – inclusive as tarefas domésticas – e, especialmente, de ver a vida, dando valor devido ao que realmente merece. Aprendi que podemos e devemos contar com a ajuda dos outros – e que ser flexível faz um bem danado.

Nesses primeiros oito meses de mãe, confirmei o que é clichê: tudo passa. Passam os dias de cólicas e chorinhos, passam os momentos do bebê que só quer colo, as dificuldades iniciais da amamentação, a preocupação com o retorno ao trabalho.

As crianças crescem, mesmo, muito rápido. Mas é bom demais acompanhar esse crescimento saudável e a evolução constante. Uma criança em desenvolvimento é a vida, na sua magnitude, se apresentando na nossa frente. Meu desejo é sempre conseguir aproveitar ao máximo meu papel de mãe e contribuir para a felicidade e o bem-estar da Laura. Com este texto, escrito de coração, homenageio tantas mães que, como eu, terão um domingo especial. Feliz Dia das Mães!

Alemonzito e a vida rural

Informação, com doses de bom humor e valorização do interior são os principais ingredientes do conteúdo divulgado pelo influenciador digital Rogério Vogt, o Alemonzito. Por meio da página no Facebook, o Alemonzito divulga, todas as quintas-feiras, vídeos da série Vida Rural.

Entre os assuntos já abordados estão a criação de abelhas sem ferrão, na Chácara do Mel, de Lauro e Ilônia Rüdiger, em Linha Travessa; e a produção de diversas abóboras com sementes crioulas, pelo casal Lauro e Rosane Müller, de Linha Salto. O vídeo lançado nesta semana destaca a criação de orquídeas do SS Orquídeas, localizado em Mato Leitão. São produções de encher os olhos e com informação de qualidade, que valorizam o melhor do nosso interior, com a apresentação carismática do Alemonzito. Pela abrangência que ele tem nas redes sociais, sabemos que a divulgação desses fatos curiosos e interessantes da área rural da nossa região ainda vai repercutir. Vale a pena assistir e compartilhar com os amigos!

Juliana Bencke

Editora de Cadernos