Tem uma série de coisas que só quem é de Venâncio Aires entende. O xis do Ilgo, o chimarrão no pátio da igreja matriz e a galinhada sábado ao meio-dia são algumas delas. Neste ‘checklist’ tipicamente venâncio-airense, a Fenachim é, sem dúvida, algo que não pode faltar.
Mais do que um evento comercial, a Festa Nacional do Chimarrão é um daqueles momentos com espaço garantido no coração dos venâncio-airenses. É difícil encontrar um morador do município que nunca tenha participado da festa. Um evento que vive na memória afetiva da comunidade, que tem sabor da bebida-símbolo dos gaúchos, preparada pela Escola do Chimarrão, que tem barulho do motocross e colorido das luzes do parque de diversões. Uma festa familiar e com marcas consagradas: as visitas das escolas, o baile dos idosos e as agroindústrias e o artesanato são algumas delas.
Essas caraterísticas tão peculiares da maior festa de Venâncio Aires são destacadas na Fenachim em Revista, publicação da Folha do Mate e Terra FM que será lançada em breve e vai contribuir para divulgar o evento, nesta reta final, além de ficar à disposição do público a programação.
Mais do que destacar as atrações da Fenachim de 2025, a revista reúne histórias de pessoas e empresas cujas histórias estão ligadas à festa. Isso inclui as soberanas, integrantes da comissão organizadora e expositores, mas vai além. São histórias de pessoas da comunidade, moradores de Venâncio Aires ou de fora, que têm uma ligação especial com o evento.
Durante a produção da Fenachim em Revista, descobrimos uma história muito bacana, que foi registrada pela colega Luana Schweikart. Moradores do interior de Sinimbu, Aline Inês Haag, 35 anos, e o pai Hardi Haag, 59 anos, não perdem uma Fenachim. Eles são presença confirmada para assistir ao campeonato de motocross, uma tradição iniciada pelo avô de Aline, Lourival Haag, quando ela sequer tinha nascido. Até de guarda-chuva eles já assistiram às provas e prestigiaram a festa!
Essa é uma das várias matérias especiais que integram a Fenachim em Revista – uma síntese do quão familiar, afetiva e cheia de significado é a festa de Venâncio Aires. A equipe da Folha do Mate vibrou com a produção do material, enviado para a gráfica nesta semana. Já estamos contando os dias para ver o resultado deste trabalho e compartilhá-lo com os leitores. Afinal, a revista, que chega à 8ª edição, já virou uma marca da festa.
Folha do Mate na Áustria
No dia 1º de abril, a Folha do Mate publicou reportagem especial com a história de Ewald Josef Schwendler, venâncio-airense que mora há mais de 50 anos na Áustria. A reportagem foi produzida pela jornalista Débora Kist, que conheceu Ewald durante uma entrevista com o sobrinho dele, o produtor de soja Rene Schwendler, em Olavo Bilac. O aposentado, que foi para a Áustria em 1974, visitava familiares no interior de Venâncio Aires, como faz, geralmente, a cada ano.
A matéria relatando fatos da vida de Ewald foi publicada dias antes dele retornar à Europa, o que possibilitou que levasse, na mala, um exemplar do jornal. Nesta semana, ele enviou à colega Débora o registro da esposa Maria Mayr, conferindo a matéria.
