Entrega especial

Na segunda-feira, 4, a repórter Bruna Stumm foi até a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Narciso Mariante de Campos entregar exemplares da edição do jornal do último sábado, 2, para a turma de 5º ano. A edição destacou o exemplo da estudante Amanda Garcia, de 10 anos. A menina conquistou o primeiro lugar como a mais leitora da Árvore Livros, um sistema de leitura digital oferecido aos alunos da rede municipal pela Secretaria de Educação, com mais de 30 mil obras à disposição.

Bruna retornou à Redação emocionada com a alegria de Amanda, pela divulgação da sua foto e da entrevista no jornal. Para a Folha do Mate, que tem a atuação voltada ao desenvolvimento da comunidade – o que, sem dúvida, passa pela educação – exemplos como o de Amanda sempre serão notícia.

Além dela, foram premiados Bianca Gabriela Royer, do 5º ano da Emef Coronel Thomaz Pereira, com o 2º lugar; e Pedro do Nascimento da Silva, aluno do 5º ano da Emef Professora Odila Rosa Scherer, premiado com o 3º lugar. Parabéns aos grandes pequenos leitores!

50 anos da biblioteca

Por falar em leitura, a Biblioteca Pública Municipal Caá Yari completa 50 anos na próxima terça-feira, 12. Na data, a Folha do Mate divulgará um caderno especial sobre o meio século deste espaço tão importante para a educação e a cultura do nosso município.

O material vai relembrar fatos e destacar pessoas que têm ou tiveram uma atuação que se entrelaça com a história da biblioteca – sejam funcionários, colaboradores ou leitores. Entre eles, o professor Antônio Pilz Neto, que esteve à frente da campanha para criação da biblioteca; a primeira funcionária, Geiza Borgmann Liebstein; a bibliotecária Rosaria Costa, que chegou ao município em 2004 e, desde lá tem deixado sua marca, com saraus e contações de história; e a funcionária Maria Luiza Rocha, que já tem 35 anos de experiência no local.

Minha história de leitora

Tenho um carinho muito especial pela Biblioteca Pública. É impossível pensar na minha vida sem lembrar das frequentes visitas ao local para retirar livros. Foi lá que me tornei leitora e encontrei o passaporte para tantas viagens sem sair de casa. Foi lá que conheci o livro A bolsa amarela, da Lygia Bojunga, que se tornou minha obra favorita na infância e na adolescência, retirado e lido muitas vezes. Foi na biblioteca que fui apresentada à poesia do Mario Quintana, às revistas Superinteressante, às obras da Letícia Wierzchowski. Livros emprestados que se tornaram parte de mim e contribuíram muito para minha formação humana e profissional.

Lembro como se fosse o hoje do dia em que essa história começou. Foi em 2001, quando a dinda Helena Schwendler me levou até a biblioteca para fazer a carteirinha de sócia. Foi o melhor presente da minha vida! Com aquela carteirinha, aos 10 anos, a dinda me possibilitou acesso a milhares de livros. Foi a primeira vez de um caminho que trilhei muitas vezes, especialmente enquanto estudante de Ensino Fundamental e Médio, para fazer pesquisas, mas, especialmente, para retirar livros e ler em casa. Minha irmã Sabrina cresceu me acompanhando nessas tantas idas até a biblioteca, na participação dos saraus e em tantos outros eventos literários. Não é por acaso que se formou em Letras, no ano passado!

Hoje, quem mais representa nossa família de leitores é a mãe Maria Cristina Agnes Bencke. Ela faz questão de anotar todos os livros que lê e está sempre em busca de novos assuntos ou autores para ler. Como tantas famílias, nos sentimos em casa na Biblioteca Pública.



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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