O tamanho de uma empresa vai muito além do faturamento, da área construída, do número de funcionários. Ultrapassa a produção mensal, a quantidade de clientes e o retorno de impostos para o município. Claro que todos esses fatores são muito importantes e ajudam a dimensionar a relevância econômica de um empreendimento para o município. No entanto, a partir das andanças como repórter, na produção de cadernos especiais sobre empresas de Venâncio Aires, tenho constatado, cada vez mais, que o diferencial das grandes empresas está na sua essência, no quanto ela se torna relevante para a comunidade onde atua, a ponto de não se imaginar a vida sem ela.
Nos últimos dias, tive o prazer de conhecer mais sobre a história da Haas Madeiras, empreendimento localizado em Linha Brasil, no interior de Venâncio, e que chega ao cinquentenário em 2023. Entre tantos depoimentos de lideranças e funcionários da empresa, parceiros comerciais e moradores da localidade, ficou evidente o quanto a Haas tem pautado a sua atuação no tripé da sustentabilidade: a parte econômica, ambiental e social.
Quando conversei com o presidente da Comunidade Católica Santa Catarina, de Linha Brasil, e morador da localidade, Hélio Bartelmebs, ele reforçou a importância da indústria para o desenvolvimento do local. Mas, além disso, falou com muito carinho do vínculo de amizade com a família Haas e do quanto os proprietários José Carlos Haas e Junior Haas incentivam as ações comunitárias – um apoio importante para manter as atividades. “O seu José é como se fosse um pai da comunidade”, resumiu Hélio.
O depoimento dele comprovou, na prática, o que eu tinha escutado alguns minutos atrás na entrevista com ‘seu Zé’. “Sempre nos preocupamos com o bem-estar dos funcionários e de toda a comunidade. Fizemos tudo o que é possível para que Linha Brasil cresça”, me disse ele, que deu continuidade ao trabalho no ramo madeireiro iniciado pelo pai, Alvin Haas, e fez questão de manter a sede da empresa no 5º Distrito.
Nada ilustra melhor isso do que a forma que a Haas escolheu para comemorar os 50 anos: na quermesse da comunidade, no próximo domingo, 28, com direito à mateada com a Escola do Chimarrão, com transmissão ao vivo do programa Alma Gaúcha, da Terra FM, e almoço para os funcionários.
Dentro das ações alusivas ao aniversário, no próximo sábado, 27, a Folha do Mate circula com um caderno especial sobre os 50 anos da empresa. O material, elaborado a partir das entrevistas realizadas por mim e pela colega Cassiane Rodrigues, com direção, funcionários, clientes e vizinhos da empresa, vai abordar fatos das cinco décadas da empresa, projetos e as ações sociais e ambientais desenvolvidas. Nas fotos, registro da conversa com seu Zé Haas e de Elmo Fengler, que vai completar 44 anos de ‘casa’, no fim deste mês. Foi um bate-papo recheado de histórias, emoção e carinho pela empresa.
Cuide das abelhas!
A Folha do Mate, que desenvolve ações dentro da bandeira institucional ‘Responsabilidade ambiental’, junto com a Terra FM, apresenta, na edição deste sábado, 20, reportagem sobre a importância das abelhas para o meio ambiente e a produção de alimentos. A matéria da colega Luana Schweikart, alusiva ao Dia Mundial das Abelhas, está nas páginas 4 e 5.
Não é por acaso que o inseto é considerado o mais importante do mundo, pela sua função na polinização das plantas. Sem abelhas, a humanidade corre o risco de desaparecer. Preservá-las é, portanto, um dever nosso. Cultivar flores e plantas no jardim é uma ótima forma de fazer isso, já que elas atraem as abelhas e fornecem o alimento a elas. No meu quintal, o pé de manjericão está sempre rodeado de abelhinhas, assim como as flores de lavanda, as árvores de acerola e de pitanga.
Para quem quer aprender mais sobre o assunto, uma boa opção é visitar a Chácara do Mel, em Linha Travessa, onde é possível conhecer diversas espécies de abelha sem ferrão, aprender sobre o trabalho e a organização delas nas colmeias. Já estive no local a trabalho e também como visitante – e inclusive saí de lá com uma caixa de abelhas sem ferrão que agora ‘moram’ na nossa casa. Uma pequena forma de contribuir com o meio ambiente e ter acesso ao mel medicinal que elas produzem.
