A criatividade, a empolgação e o potencial de alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal de Venâncio Aires estiveram em evidência, na quinta e na sexta-feira, durante a 16ª Mostra Municipal de Pesquisa e Inovação (Mompi). O evento, que integrou a programação da Feira do Livro, no Parque Municipal do Chimarrão, reuniu 61 projetos. Quem teve a oportunidade de prestigiar a apresentação dos trabalhos pôde se encantar ao ver crianças e adolescentes esbanjando conhecimento, com brilho nos olhos e orgulho de falar sobre trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
Junto do colega Júnior Posselt, tive a oportunidade de ser uma das avaliadoras da Mompi, representando a Folha do Mate e Terra FM. Acompanho há anos a Mostra de Pesquisa e Inovação e a evolução do trabalho de incentivo à pesquisa em sala de aula. Praticamente todas as semanas noticiamos algo sobre algum projeto de educação. Já escrevi muitas vezes sobre esse assunto neste espaço. É impossível não se emocionar ao ver o protagonismo dos estudantes e ver o reflexo que isso tem na formação de cidadãos mais críticos, cientes do seu potencial e do seu papel na sociedade.
É preciso reconhecer o intenso trabalho dos professores por trás disso. Se nos encantamos ao ver uma criança de 5 anos explicar um tema, com todo domínio do assunto, há um professor muito engajado por trás. Profissionais que se dedicam em ir muito além do que está nos livros didáticos. Eles realizam experiências em diferentes tipos de solos, ensinam a fazer pesquisas e criar gráficos, reúnem diferentes tipos de ovos, ‘caçam’ lagartixas, levam os alunos para visitar propriedades rurais, cultivam hortas escolares, confeccionam personagens, ensinam sobre tatus e formigas, criam moedas específicas para a escola, levam pintinhos para a sala de aula, promovem viagens para conhecer o museu dos dinossauros, fazem um Chá das Maravilhas no pátio da Emei, ensinam sobre consciência corporal, produzem até mesmo queijo e iogurte na escola… Eles vão muito além! São incríveis.
Esses são alguns dos exemplos que vi na mostra de projetos. Outras tantas iniciativas semelhantes se multiplicam pelas escolas de Venâncio Aires – nas municipais, estaduais ou privadas. A todos os professores que estão por trás desses trabalhos de pesquisa e inovação, o mais sincero reconhecimento. Para usar como referência ao tema da Feira do Livro, eles são “faróis para mentes em transformação”. Que esses faróis iluminem, cada dia mais, os caminhos desses estudantes.
Vem aí o Sorriso de Criança
A Folha do Mate iniciou, nesta semana, o recebimento das fotos para participar do caderno Sorriso de Criança. O suplemento, que circula encartado na edição impressa do jornal no dia 11 de outubro, apresentará fotos de crianças de até 12 anos, reforçando a tradição de registrar e valorizar a infância. Publicado desde 1973, é o caderno mais antigo do jornal, que atravessa gerações.
Para participar do caderno Sorriso de Criança é possível entregar a foto na recepção da Folha do Mate ou enviar pelo formulário online até o dia 4 de outubro (veja no anúncio da página 22). Para assinantes do jornal, a publicação de cada foto custa R$ 15. Para não assinantes, o valor é de R$ 30. O caderno com as fotos das crianças será publicado no dia 11 de outubro. A exemplo das edições anteriores, quem tiver a foto publicada concorre a prêmios como bicicletas, vales-compras, álbum de fotos e ensaio fotográfico.
O Sorriso de Criança também reverterá em uma ação social. A cada foto publicada, o Imec Supermercados, parceiro do projeto, vai doar um litro de leite para a Organização Não Governamental (ONG) Parceiros da Esperança (Paresp). A instituição, com sede no bairro Morsch, atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.