As ações do projeto Viva o Taquari-Antas Vivo deste ano, em Venâncio Aires, terão como foco o arroio Castelhano, principal fonte de abastecimento de água. A iniciativa, que está na 17ª edição, é realizada simultaneamente em diversos municípios da bacia do rio Taquari-Antas. Venâncio Aires tem participado do movimento, nos últimos anos, com ações em Vila Mariante. Desta vez, porém, a partir de sugestões da comunidade, a programação será concentrada no Castelhano, arroio que corta o município e é o principal afluente do Taquari. E onde também, infelizmente, são registrados muitos depósitos irregulares de lixo.

Na manhã de 23 de março, será realizado recolhimento de lixo às margens do arroio e ao longo do Acesso Grão-Pará, além de atividades de educação ambiental. Todo evento é feito por voluntários, a partir da liderança da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). É um movimento que envolve entidades, empresas e Poder Público por um objetivo comum: chamar atenção para a importância da preservação da água.

A edição deste ano é uma excelente oportunidade para olharmos de forma atenta para a nossa principal fonte de água. Fala-se muito sobre a qualidade da água, sobre a necessidade de uma nova fonte que garanta o abastecimento da população. Mas o quanto, de fato, estamos cuidando do Castelhano? O que é preciso fazer para preservar o arroio? Para mantê-lo ‘vivo’?

Se unir à ação ambiental no dia 23 será uma forma de refletir sobre isso e de agir. Por ser em um local de fácil acesso, na área urbana, não tem desculpa para não participar. A exemplo dos outros anos, entidades como clubes de serviço e escoteiros são parceiras. Estudantes, representantes de empresas e grupos voluntários também são aguardados. Para isso, basta comparecer no espaço da academia ao ar livre do Acesso Grão-Pará, ao lado da captação de água, a partir das 7h30min. A atividade vai se estender até as 11h.

Também é possível contribuir também com a doação de materiais como luvas, sacos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que serão utilizados na ação. Para isso, basta entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente pelo telefone 2183-0738. Cada um pode dar a sua parcela de contribuição para manter o Castelhano vivo.

Pelo interior

A pitaya ainda é uma fruta desconhecida para muita gente, mas já caiu no paladar de tantos outros. Em Venâncio Aires, a cultura ocupa uma área de 2,4 hectares e envolve dez produtores comerciais. Nas terras de Astor e Selmira Vogel, em Linha Sexto Regimento, são 950 pés, cultivados em parceria com o filho Mauro Vogel, que reside em Santa Clara do Sul e foi quem levou a ideia para os pais, há cerca de 7 anos.

Na página 22 desta edição, é possível conferir a reportagem sobre a produção de pitaya dos Vogel, que também é destacada na capa do jornal. Astor e Selmira são assinantes da Folha do Mate e receberam, de forma calorosa, a repórter Júlia Brandenburg e o influenciador digital Rogério Vogt, o Alemonzito. Na manhã de quinta-feira, 29 de fevereiro, eles foram conhecer de perto a plantação dessa fruta que chama atenção pela beleza e o sabor diferenciados.

Júlia Brandenburg entrevistou Selmira e Astor Vogel, nesta semana (Foto: Rogério Vogt/Divulgação)
Juliana Bencke

Editora de Cadernos