A profissionalização da Fenachim

vilmar de oliveira
Vilmar de Oliveira sugere o fortalecimento da Associação Festa Nacional do Chimarrão (AFenachim) para diminuir a dependência do poder público (Foto: Daniel Heck/Terra FM)

Há muito tempo defende-se a profissionalização da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), maior evento de Venâncio Aires. A Associação Fenachim (AFenachim), entidade mantenedora da festa, foi criada justamente com esse propósito, buscando a autonomia do evento, mas o auxílio do poder público ainda é fundamental.

Cotado, nos bastidores, para assumir a presidência da próxima edição da Fenachim, Vilmar de Oliveira defendeu esse tema durante entrevista à Terra FM, nessa segunda-feira, 26. O presidente da Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva) sugere uma gradual transferência da organização pública para a iniciativa privada. Para ele, a dependência da Prefeitura na organização precisa ser cada vez menor. Ele acredita que, nestes moldes, seja mais fácil garantir a sustentabilidade financeira do evento. Durante a entrevista ele destacou a importância de fortalecer a AFenachim, que é presidida por Cleiva Giovanaz Heck, ex-secretária de Cultura e vereadora suplente do município.

Como representante dos empresários do município, Oliveira defendeu uma Fenachim com destaque para os negócios e citou exemplos de outras feiras e festas do estado. A fala de Vilmar me remeteu à Expometal, feira de negócios que acontecia de forma simultânea com a Fenachim, anos atrás.

A Fenachim é o evento para destacar todas as nossas potencialidades. Acredito que é nela que devem estar nossas empresas, de todos os setores, mas também a representação da nossa cultura, da gastronomia típica e do nosso turismo, sem deixar de lado o principal astro: o chimarrão.

Especial Fenachim

No domingo, 25, a rádio Terra FM, em parceria com a Folha do Mate, transmitiu o programa Especial Fenachim, ao vivo, do Parque do Chimarrão. Durante duas horas foram entrevistadas as 16 candidatas a soberanas da festa. O atual trio, formado pela rainha Lavínia Wachholz e princesas Andressa Halmenschlager e Thaíse Fagundes, também participou da transmissão que ocorreu pelo rádio e em vídeo.
O programa marcou o início da cobertura dos dois veículos na Fenachim 2022. Nas próximas semanas, as candidatas voltam a ser entrevistadas, uma a uma, no estúdio da 105.1 FM. Além disso, Folha e Terra preparam uma cobertura especial para o dia 1º de novembro, quando as novas soberanas serão eleitas.

atual trio de soberanas da Fenachim
Foto: Eduarda Wenzel

Atrativo turístico oficial

A semana começa com novidades na área do turismo. No fim da manhã de ontem, em entrevista à rádio Terra FM, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de Venâncio Aires, Nelsoir Battisti, anunciou a criação de um parque municipal ambiental na área onde está localizada a cascata Véu de Noiva, em Linha Cachoeira Baixa, no interior de Venâncio Aires.

O local não conta com infraestrutura, mas sendo oficializado como área pública, a ideia da Administração Municipal é realizar investimentos para torná-lo um novo ponto turístico oficial. Oficial porque embora já receba visitantes, especialmente no verão, é uma área privada, sem infraestrutura turística, por isso nunca constou na lista de atrativos do Município.
A notícia repercutiu de forma muito positiva nessa segunda-feira, 26. Nas redes sociais, muitas pessoas elogiaram a proposta. “É um lugar lindo, vale a pena investir”, “cenário para novelas”, são exemplos de comentários compartilhados na postagem da notícia.
Este é um projeto que chega para fomentar ainda mais o turismo rural e de aventura, além de ampliar os atrativos da região serrana de Venâncio, que já é muito visitada em função da Figueira Centenária, em Linha Silva Tavares e do mirante Lauro Erdmann, em Vila Deodoro.


R$ 8.287
foi o valor arrecadado, em moedas, pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva) na campanha ‘Caça às moedas’. A ação foi realizada pela entidade entre os dias 12 e 19 de julho e mobilizou a população a ‘quebrar os cofrinhos’ e trocar as moedas por cédulas, por conta da necessidade do comércio. Foram mais de 50 empresas beneficiadas.


 



Letícia Wacholz

Letícia Wacholz

Atua há 15 anos na Folha do Mate e desde 2015 é editora da Folha do Mate. Coordena a produção jornalística multiplataforma do grupo de comunicação. Assina a coluna Mateando, a página 2 do jornal impresso.

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