Recebi, nesta semana, uma carta redigida pelo leitor Ernesto José da Rosa, onde ele comenta um tópico que escrevi em meados de janeiro, na coluna Mateando. Na oportunidade, comentei sobre a renovação da pintura dos fios do passeio público ao longo do Acesso Grão-Pará e do lixo jogado de forma desrespeitosa por frequentadores.
Na carta, o leitor destaca um cenário preocupante, mas que talvez passe despercebido por diversas pessoas que moram em Venâncio, inclusive de quem usa o Acesso para caminhadas e outros exercícios físicos: o nosso arroio Castelhano. Por sinal, destaque da capa de hoje, após visita in loco (foto) feita pelo jornalista e editor-assistente Carlos Dickow, na manhã de ontem.
Na carta, o leitor lamenta a “situação triste e lamentável que se vislumbre em relação às águas fétidas e mortas ali paradas, secando consequentemente a mata nativa”. Ela destaca que a partir da torre de transmissão de energia, localizada no início da via, já é possível ver a “nossa omissão, pois a massa de água verde e certamente contaminada, se trata de um verdadeiro criatório de mosquitos e insetos nocivos à nossa saúde.” Rosa ainda cita o descaso com o esgoto do município onde as “águas paradas formam uma gelatina preta” e continua: “como se sabe, tais águas paradas induzem à morte, de forma lenta e gradual, toda flora por elas atingidas.”
Para ele, o desleixo com o meio ambiente é gritante e irresponsável. “Após a morte causada à vegetação, buscam uma solução, quando a prevenção e a tomada de medidas no tempo certo seria o aconselhável. Setor público sempre age com atraso e tardiamente”, frisa.
A preocupação de Ernesto não é isolada e, por isso, o tema vem sendo destaque há semanas nas edições da Folha do Mate. Castelhano é uma pauta que deve estar sempre na agenda dos gestores públicos e receber atenção de todos os cidadãos. Quando falamos de Castelhano, estamos priorizando tudo que ele representa para a nossa cidade: o abastecimento de água, a saúde pública e o meio ambiente. Não podemos ser omissos.
Que o serviço anunciado (página 4) possa ser executado com brevidade e logo possamos noticiar, nas páginas da Folha, um novo cenário.