No sábado, a Folha publicou reportagem sobre os cigarros eletrônicos e repercutiu o tema com duas empresas que fabricam os dispositivos e comercializam em outros países, onde é permitido.
Ao defenderem a regulamentação destes produtos no Brasil, duas gigantes do setor – Philip Morris Brasil e Souza Cruz – manifestaram preocupação pelo fato destes produtos já serem vendidos e consumidos no país de forma ilegal, sem controle sanitário, sem procedência.
Embora proibidos, os cigarros eletrônicos são vendidos ilegalmente no país, principalmente pela internet.
Entre os anos de 2017 e 2019, a Anvisa retirou cerca de 727 anúncios online. Por meio da assessoria de comunicação, a Anvisa informou que possui uma equipe de fiscalização que monitora a internet regularmente para averiguar desvios. “O comércio eletrônico dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar é fiscalizado diretamente pela Anvisa”, informou a agência, em nota enviada à Folha do Mate.
Além de atuar conjuntamente com os órgãos policiais e com a Receita Federal para identificar produtos ilegais, a Anvisa tem apoio das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais para fiscalizar os estabelecimentos físicos. “Por este motivo, quando é possível identificar estabelecimentos físicos vinculados a um determinado anúncio, solicitamos, por meio de ofício, que a vigilância sanitária local, normalmente municipal, realiza ação de fiscalização no ponto de venda relacionado com a loja virtual”, explica a assessoria de comunicação da Anvisa.
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária de Venâncio Aires, Everton Notti, até o momento o município não recebeu nenhuma notificação da Anvisa. “Também não encontramos em estabelecimentos”, destaca.
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