Neste mês completam 80 anos de uma das maiores enchentes do rio Taquari. Registros históricos dão conta de que, na época, choveu por 22 dias consecutivos no Rio Grande do Sul e o rio Taquari chegou a atingir 29,92 metros, causando impactos também na região hidrográfica do Guaíba.
Outra histórica cheia foi registrada em julho do ano passado, quando a região de Vila Mariante ficou debaixo d’água. A enchente levantou, na época, um debate sobre a importância de se ter mecanismos para apontar, com antecedência, a chance de inundações no rio Taquari.
Sistema integrado para monitorar as cheias
Um estudo recentemente publicado buscou avaliar, por meio da execução de métricas de cálculo, qual é a antecedência mínima necessária para a previsão de inundações no Rio Taquari, na região de Lajeado. O estudo contou com a participação da venâncio-airense e professora da Universidade do Vale do Taquari (Univates), Sofia Royer Moraes, que integra o Grupo de Pesquisa de Hidrologia de Grande Escala da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), responsável pelo estudo.
Os pesquisadores concluíram que o tempo mínimo necessário para a geração e a comunicação de previsões que sejam efetivas para a população de Lajeado fica em um intervalo entre 6 horas e 25 horas, a partir do início da cheia. Sofia destacou que para ser mais assertivo o monitoramento, e também a previsão e alerta das cheias, são necessárias mais estações de monitoramento do nível da água dos rios e do volume de chuva. Conforme a docente, este estudo pode ser estendido para a região de Vila Mariante, a partir da inclusão de variáveis como área de drenagem da bacia, chuva, vazão e outros fatores como a geomorfologia do Rio, entre Lajeado e Mariante, que não foram contabilizados nesta pesquisa. “Um sistema integrado faria muito bem para a bacia como um todo, contribuindo para toda a região que sofre com os impactos das cheias do rio”, defende.
Tema para os gestores dos municípios banhados pelo Rio Taquari debaterem coletivamente.
Patinação movimenta o setor hoteleiro de Venâncio
Até domingo, 30, Venâncio Aires sedia o Campeonato Gaúcho de Patinação, no Parque Municipal do Chimarrão. Segundo informações da Federação Gaúcha de Patinagem, são mais de 400 pessoas envolvidas no evento, contabilizando 330 atletas de 25 clubes, 75 técnicos e coreógrafos e 12 árbitros.
Mesmo sem público, o movimento entre atletas e técnicos e outras pessoas da organização também reflete no setor hoteleiro do município. Em entrevista à Rádio Terra FM, a empresária e proprietária dos hotéis Guest e Terra do Chimarrão, Daniela do Nascimento, destacou que em função do evento de patinação, os dois hotéis estão com os quartos lotados. “Estamos muito felizes com essa volta. As coisas estão começando a voltar ao normal depois de, praticamente, um ano e meio. Estamos muito animados, muito entusiasmados, com esperança de um futuro promissor. Pra nós, da rede hoteleira, de fato foi um período de muita luta e agora, com esse retorno dos eventos, nos dá um gás, uma energia para seguir em frente.”
Merecida homenagem
Entre tantos profissionais médicos e enfermeiros que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, está a médica infectologista Sandra Inês Knudsen (foto), que se tornou a principal referência da área da saúde de Venâncio Aires para orientar a população e também os profissionais de saúde durante a pandemia.
No começo deste mês, em uma conversa com o presidente da Câmara de Vereadores, Tiago Quintana, falamos sobre a importância do trabalho dela para a nossa comunidade, do protagonismo da Dra. Sandra no enfrentamento da Covid.
O vereador do PDT é o proponente de uma homenagem que será concedida à profissional, que tem 25 anos de profissão, nos próximos dias. Uma justa homenagem, e que tem o aval e a gratidão de toda a população venâncio-airense.
Expovale somente em 2022
A comissão organizadora da Expovale e da Construmóbil, de Lajeado, anunciou ontem que os eventos foram transferidos para 2022. A decisão foi tomada após reuniões e análises feitas pela Acil e poder público municipal e considera a pandemia de Covid-19. O evento que também marca o centenário da entidade empresarial será de 10 a 20 de novembro de 2022.
Concessão da RSC-287
Nas próximas semanas, a RSC-287 deixará de ser administrada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e o comando passará à empresa Sacyr, que venceu o leilão promovido pelo Governo do Estado, em dezembro de 2020. A previsão é de que o grupo espanhol assumirá a gestão e manutenção da rodovia no dia 17 de junho. A concessão é por 30 anos.
Uma casa prisional para cada três cidades no RS
Em entrevista à Terra FM, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do RS, Saulo Felipe Basso dos Santos, disse que atualmente o Rio Grande do Sul tem 153 casas prisionais, o que representa um presídio para cada três cidades gaúchas. Segundo ele, o Estado tem somente a metade dos agentes penitenciários necessários para a demanda. São em torno de 4,2 mil, para uma demanda de 8,4 mil.
a data da enchente naquele cartão postal não é de 1941, o cartão é mui8to mais antigo. A data é de 1910,
ou 1911.