
Durante a Fenachim tive a oportunidade de conhecer Jovi, um sul-africano engajado, aventureiro, mas sobretudo, sonhador. Além da mochila nas costas, ele carrega um projeto de vida: tornar o chimarrão um hábito na àfrica do Sul, onde mora.
Com um português bem desenvolvido – e aprendido em poucas semanas – Jovi chegou a Venâncio Aires para conhecer a Fenachim e participar do Congresso Brasileiro de Erva-Mate, realizado durante a PROGRAMAÇÃO da festa, no dia 5.

De tantas histórias que ele compartilhou, envolvendo aventuras, sufocos, desafios para aprender uma nova língua e as impressões e costumes dos lugares que conheceu, duas coisas me impressionaram durante a entrevista:
Primeiro, o quanto Jovi leva a sério o projeto de vida de comprar e revender erva-mate no seu país e, mais do que isso, acredita no potencial econômico e nos benefícios da planta para acabar com a fome do seu país. Afinal, a erva-mate é considerado um alimento completo.
Segundo, o quanto nós, venâncio-airenses, somos hospitaleiros. Sem dúvida, é a marca do nosso povo e o hábito de compartilhar uma mesma bebida, o chimarrão, contribui.
Jovi contou que se sentiu um venâncio-airense em 24 horas. Ele chegou a reservar uma pousada para se hospedar, mas logo que chegou na festa, sua história impressionou a família Marmitt, que prontamente abriu as portas de sua casa para acomodá-lo.

Para se deslocar de um país a outro, o jovem formado em Negócios conta com caronas e se preciso, troca seu trabalho por alguma estadia. Tudo para ter a oportunidade de conhecer mais sobre o cultivo e a tradição do mate-amargo. Quem sabe, logo, logo, a erva da terra do Chimarrão seja exportada para o continente africano.
Ficou curioso para conhecer essa história? Clique aqui ou leia na versão impressa da edição deste sábado e domingo.