Quem passa pelo Calçadão de Venâncio Aires já encontra uma nova paisagem. Começaram, nesta semana, as obras de revitalização do trecho que vai da rua Jacob Becker até a General Osório. Chamou a atenção o processo de retirada das raízes das tipuanas, efetuada no começo da semana. Um vídeo compartilhado nas redes sociais, pela arquiteta da Prefeitura, Simone Becker, mostra a dificuldade da motoniveladora no momento de puxar e “desprender” as raízes do solo.
Apesar das polêmicas em torno do projeto, gerada meses atrás, sabe-se que a decisão de retirar as tipuanas, que formavam um lindo túnel verde nesta quadra, foi a mais acertada. Eram bonitas? Sim! Mas causavam um prejuízo anual aos estabelecimentos, além de não serem, conforme especialistas, recomendadas para arborização pública.
Antes do Natal
Se tudo ocorrer dentro do cronograma, em três meses teremos um novo Calçadão em Venâncio Aires, ou seja, ainda antes do Natal, data mais importante para o comércio. Resta saber duas coisas: se a obra da Praça da Matriz (vizinha do Calçadão) vai estar pronta até lá e se estaremos vivendo, ainda, em meio a uma pandemia, até dezembro.
A obra da Praça depende, conforme matéria da Folha divulgada nesta semana, da liberação de recursos federais. Frear a pandemia, pelo jeito, somente com uma vacina. Mas podemos minimizar a velocidade do contágio com os nossos cuidados amplamente divulgados.
Capital do Chimarrão
Na segunda-feira, 20, a Câmara de Vereadores de Venâncio Aire aprovou o Plano Municipal de Turismo. Entre as metas de curto, médio e longo prazos, está a retomada do processo de reconhecimento oficial, em âmbito federal, de Capital Nacional do Chimarrão.
O reconhecimento estadual já existe desde 2009, quando projeto do então deputado estadual, Giovani Cherini (ex-PDT, atual PL) foi aprovado na Assembleia Legislativa.
Depois disso, Cherini se elegeu deputado federal e apresentou projeto semelhante na Câmara dos Deputados, em 2012, buscando o título nacional.
Nesta sexta-feira, 24, acessei o sistema virtual da Câmara Federal para verificar a tramitação do projeto e, para minha surpresa, a proposta foi arquivada. Também está arquivado o projeto de lei apresentado em 2010, pelo deputado Beto Albuquerque, que tinha a mesma finalidade. É possível articular essa demanda com os parlamentares e reapresentá-lo. Vamos?
Souza Cruz muda de nome
Maior companhia de tabaco do Brasil, a Souza Cruz muda de nome e passa a se chamar BAT Brasil. A Folha do Mate contatou a assessoria de Comunicação da empresa, que confirmou a informação por meio de uma nota oficial. “A mudança segue o processo global da companhia de unificar e fortalecer a marca British American Tobacco, do qual a Souza Cruz faz parte desde 1914. É importante ressaltar que esta mudança não altera a nossa operação. A BAT Brasil continua sendo uma empresa com origem nacional, com mais de cem anos de história, comprometida com a indústria nacional do tabaco, e com toda a sua cadeia de valor – colaboradores, fornecedores, varejistas, produtores e toda a sociedade brasileira”, diz a nota.
