Sabe tudo aquilo que você imagina ou ouviu falar do trânsito da índia? é exatamente isso. A buzina é o primeiro som que você ouve quando chega em solo indiano. O trânsito é caótico, desgovernado e cheio de sustos. é motoristas desviando da faixa, andando sem capacete, atravessando na contramão. Precisa muita habilidade para andar por aqui. O único charme do trânsito são os tucks tucks como são chamados popularmente pelos turistas, mas que o indiano chama de auto. Os verdes-amarelos desfilam em alta velocidade e com habilidade entre as filas de carros.Mas foi outro fato, além da cultura e do trânsito que mais impressionou, de cara: a poluição. A índia está virada em uma névoa de fumaça, dificultando enxergar até mesmo as lindas roupas coloridas das mulheres indianas.A respiração é bem difícil e muitas pessoas estão usando máscaras, principalmente os turistas. Além de já ser uma das cidades mais poluídas do mundo, Nova Dehli e toda a região vem enfrentando nos últimos dias a poluição pós celebrações da grande festa hindu do Diwali, onde é feito espetáculos de fogos de artifício. A situação chegou numa proporção descontrolável e fez o governo indiano convocar reuniões de urgência neste sábado para tratar do tema.Para se ter uma ideia, neste sábado mais de 900 mil alunos de escolas públicas deixaram de ir para a escola em função disso (apesar dos contrastes, aqui a maioria das escolas têm aulas durante seis dias por semana).
Nos veículos de comunicação não se fala de outra coisa, tanto na TV, sites e jornais. Poluição e poluição, é a manchete da vez!
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Haja saúde!A poluição constante, a falta de condição de higiene por toda parte e a alimentação são três fatores que me preocupam na índia. A comida por aqui é muito apimentada. Eu adoro comida bem temperada, mas aqui, a pimenta, literalmente, reina. Ainda no voo de Dubai para Nova Dehli eu provei uma espécie de omelete com frango e o resultado não poderia ser outro: passei mal.Mas o estômago só me avisou quando entrei no transfer, o carro que me levou do aeroporto até o hotel, localizado em Noida, uma cidade vizinha da capital indiana.A curiosodade de olhar para cada cantinho e registrar tudo de dentro do carro foi um prato cheio para mim. O trânsito ‘maluco’, repleto de voltas e freadas e muito ar inpuro, me fizeram pedir duas vezes um “stop driver”. Sim, vomitei muito, em plena rua e não tinha nem como respirar fundo, com a tamanha poluição.O motorista, muito cordial e paciente com meu inglês básico e conta-gotas, quis me ajudar e até se ofereceu para pegar um suco de limão vendido na beira da estrada, mas eu não quis nem provar, afinal, da água de índia, já se sabe que os olhos devem ficar bem abertos!
