Enquanto o mundo se prepara para discutir, sobretudo, os malefícios do fumo durante a COP 6, na Rússia, em outubro, uma experiência mostra que o tabaco pode ter uso medicinal. A planta traz esperança para os infectados com o vírus do Ebola e, ao mesmo tempo, levanta ‘bons ventos’ para o cultivo. Venâncio é o maior produtor de tabaco do Brasil.
Um soro desenvolvido nos Estados Unidos é a forma mais rápida e barata de produzir tratamentos de combate ao vírus.
O tabaco é barato e pode ser produzido em grandes quantidades”, diz Erica Ollmann Saphire, professora do Instituto de Pesquisa Scripps e especialista nesta febre hemorrágica. “é cultivado em estufa e é muito menos dispendioso do que a cultura de células”, disse em entrevista para a agência Reuters.
O coquetel denominado ZMapp, extraído da planta de tabaco, foi produzido de forma experimental pela Mapp Biopharmaceutical Inc, que já anunciou que busca aumentar a produção.
Uma boa notícia para a nossa região, que se prepara para defender a produção de tabaco durante a COP, afinal, a capacidade de produção em massa da droga depende da produção de folhas de tabaco.