Um assunto vem dando o que falar nesta semana. A polêmica em torno da proposta de alterar um trecho do hino-rio-grandense vem expondo opiniões diversas e coloca, mais uma vez, o tema racismo no centro dos debates políticos e sociais.
O deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT) protocolará um projeto na Assembleia Legislativa com o objetivo de dar nova redação à última estrofe do hino. Pela proposta, o verso “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo” seria alterado para “povo que é lança e virtude a clava quer ver escravo”.
Conforme assessoria do parlamentar, no início de fevereiro, o líder da bancada do PT no parlamento gaúcho vai protocolar a proposta de alteração da letra. A proposição é anunciada dias após a bancada negra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre não se levantar durante a execução do hino gaúcho, durante a posse da nova legislatura, realizada dia 1º de janeiro. Para a bancada, este trecho do hino faz uma menção racista.
Após a atitude da bancada negra, Mainardi conversou com integrantes do movimento negro e decidiu aprofundar o debate. Para ele, este “é um debate imprescindível, uma mudança necessária. O combate ao racismo e reparações práticas e simbólicas à população negra são imperativos morais”, defendeu.
O assunto será tema de reportagem da Folha do Mate no fim de semana, com depoimentos de entidades e movimentos locais.
Conselho e fundo municipal de trabalho
A criação do Conselho Municipal do Trabalho e, a partir disso, a possibilidade de um fundo municipal de trabalho estão entre os objetivos do coordenador da agência do FGTAS/Sine de Venâncio Aires, Cristiano Kaufmann.
De acordo com ele, a intenção é reunir todas as entidades representativas e lideranças empresariais para debater ideias e buscar ações de qualificação profissional. “O grande objetivo é colocar as pessoas no mercado de trabalho”, enfatiza Kaufmann, que assumiu a gerência do Sine na semana passada.
Bênção de São Sebastião
A partir de amanhã, Venâncio Aires celebra a 145ª Festa de São Sebastião Mártir. O evento, que é mais antigo do que a própria cidade, é considerado a quarta maior festa religiosa do Rio Grande do Sul.
Antes da programação oficial, a comissão organizadora realiza, ao longo desta semana, uma série de visitas a entidades, órgãos de segurança, empresas e veículos de imprensa, com intuito de divulgar e também levar a bênção aos locais.
Um dos espaços visitados por lideranças da Paróquia São Sebastião Mártir e casais festeiros foi a Prefeitura, onde o grupo foi recepcionado pelo prefeito Jarbas da Rosa e a vice-prefeita Izaura Landim (foto). Para o prefeito, a festa remodelada em função da pandemia possibilitará que os festejos retornem às origens “pautada pela fé, pelas reflexões pessoais e menos festejos populares.”
A Folha e a Terra FM também receberam a comitiva, na tarde de ontem. Com as visitas regadas a música, oração e palavras de fé e esperança, a tradição se mantém viva e renovada. Com criatividade, responsabilidade e sabedoria, Venâncio vive a partir desta sexta-feira mais uma festa, que já entra para a história por todo cenário que estamos vivendo.
Devolvam a taça!
Nesta semana, a sede do Esporte Clube Guarani foi arrombada. Entre os itens levados está uma das taças mais importantes da história do time rubro-negro, conquistada na seletiva da Sul-Minas.
Agora, a direção do clube pede a ajuda da comunidade. Toda informação que contribua com a recuperação dos troféus é bem-vinda. Segundo o presidente do Guarani, Sérgio Batista, os troféus roubados foram conquistados com muita luta por todas as direções e atletas que passaram pelo clube. É um valor sentimental, um valor histórico. Ao individuo que levou a taça, espera-se que ele se arrependa do ato e entregue as taças ao verdadeiro e único dono: o Esporte Clube Guarani.
“Esses troféus têm muito valor para o Guarani e de nada serve para quem os furtou da nossa sede.”
SÉRGIO BATISTA – Presidente do Guarani