Nas eleições deste ano, o titular da 1ª Vara do Fórum de Venâncio Aires, João Francisco Goulart Borges, atuará como juiz responsável pelas demandas da 93ª Zona Eleitoral, que abrange Venâncio Aires, Mato Leitão e Boqueirão do Leão. Esta será a segunda eleição municipal que Borges atuará como juiz eleitoral, desde que começou a trabalhar em Venâncio Aires, em agosto de 2000.
Perguntei a ele sobre o que esperar das eleições, já que um pleito municipal mexe mais com a comunidade e, por consequência, os atos de campanha são mais intensos. Ele afirmou que, de fato, são mais comuns as denúncias e garantiu que estará atento a todos os atos e condutas. “Vamos estar atentos também às fake news”, destacou o juiz.
Um cidadão de Venâncio
Conheci o juiz João Francisco Goulart Borges em 2006, quando trabalhei como estagiária do Cartório Eleitoral de Venâncio Aires e acompanhei todo processo eleitoral para presidente, senadores, governador e deputados daquele ano. Um profissional sério, muito respeitado e reservado.
Dificilmente lhe vejo circulando em pontos da cidade, mas Dr. João é um admirador de Venâncio Aires. Aliás, ele se considera um cidadão desta terra. Em agosto, ele vai completar 20 anos de atuação na Comarca local. Seu trabalho na cidade, inclusive, lhe rendeu o título de Cidadão Venâncio-airense, concedido pela Câmara de Vereadores.
Perguntei a ele, na última semana, sobre os planos de aposentadoria. Disse que já poderia estar aposentado, mas optou por permanecer na função. “Vou atuar mais uns quatro, cinco anos, no máximo”, comentou. Depois disso, ele deve se habilitar a uma promoção em uma Comarca de entrância final, para então entregar o pedido de aposentadoria. “Venâncio é uma ótima cidade para se viver. É bem localizada no estado, tem boas escolas, um bom hospital, apesar das dificuldades que vem passando”, disse.
Artigos para o ano eleitoral
A partir de hoje, a Folha do Mate começa a divulgar em suas edições impressas, toda semana, artigos de opinião assinados pelo advogado e sócio-diretor do Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (Igam), André Leandro Barbi de Souza (foto).
O instituto é reconhecido em todo estado por prestar consultoria a órgãos públicos, entre eles, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Venâncio Aires. Ele tem especialização em direito político e é sócio do escritório Brack e Barbi Advogados Associados.
O advogado dividirá com os leitores da Folha um conteúdo explicativo sobre o funcionamento da administração pública, dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de informações relacionadas com as eleições. Em outubro iremos às urnas para eleger prefeito, vice e vereadores.
A chave da cidade
As cidades que vivem o Carnaval têm, por tradição, realizar a cerimônia de entrega da chave da cidade para o Rei Momo. Em Venâncio, o ato simbólico também acontece. No sábado, 11, durante a escolha da nova corte do Carnaval Municipal Adulto, o Rei Momo Valdir Ferreira (foto), além de ser novamente coroado, recebeu a chave da cidade das mãos do secretário de Cultura e Esportes, Henrique Silva.
Curiosamente, a mesma tradição ocorre com o Papai Noel. Tanto no Natal quanto no Carnaval, o ato de entrega da chave gigante marca a abertura da programação. Significa, simbolicamente, que eles recebem a chave da cidade para ‘governá-la’ até o fim das festividades.
No Rio de Janeiro, a capital do Carnaval brasileiro, uma cerimônia específica é feita para a entrega. Aliás, foi lá que iniciou a tradição de eleger um Rei Momo, em 1933.