A Associação Festa Nacional do Chimarrão, (AFenachim) agendou para o dia 19 de novembro assembleia de prestação de contas e eleição da nova diretoria. A reunião ocorrerá no Parque do Chimarrão.
O grupo é presidido, atualmente, por Luana Pereira. Cabe à associação a gestão do maior evento cultural de Venâncio Aires, a Fenachim. Isso inclui a gestão das contas da festa.
A 15ª Fenachim, que teve sua última edição em maio deste ano, teve como presidente a ex-secretária municipal de Cultura, Cleiva Giovanaz Heck. Esta foi a primeira edição que tivemos duas presidentes: da associação e da festa. Na Fenachim realizada em 2016, por exemplo, tanto a presidência da festa, quanto da entidade, foram respondidas pelo empresário Luiz Paulo Assmann.
Apesar do objetivo da assembleia ser a prestação de contas e eleição da nova diretoria, é provável que a próxima edição da festa entre na pauta do dia 19.
Definir quem presidirá a festa e se ela ocorrerá daqui a dois anos, que é o intervalo tradicional, são as primeiras deliberações.
Novas juízas
Em entrevista ao programa Terra em Meia Hora, ontem, na Terra FM, o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto anunciou o nome das duas novas juízas da Comarca local. A boa notícia é comemorada pelo Ministério Público, que também tem seu trabalho atrelado ao andamento dos processos judiciais.
A 2ª Vara terá como titular Cristina Junqueira e a 3ª Vara será respondida por Sandra Regina Moreira. Ainda não se sabe o dia que as novas juízas iniciarão atividades. Atualmente, Dr. João Francisco Goulart Borges, da 1ª Vara, é o único titular do Fórum de Venâncio Aires.
Univates em Porto Alegre
No ano em que a Universidade do Vale do Taquari – Univates completa 50 anos de atividades de ensino superior, a instituição chega à Capital dos gaúchos. Ontem ocorreu a assinatura do convênio para o início das atividades da Univates EAD em Porto Alegre.
O EAD foi lançado em 2017 e teve as atividades iniciadas em 2018. São oferecidos, atualmente, 18 cursos de graduação a distância.
Com o polo de Porto Alegre, é 17 o número de unidades EAD, entre elas, a de Venâncio Aires, que funciona junto ao Colégio Gaspar Silveira Martins.
Hospital
Amanhã, 1º de novembro, começa, de forma oficial, a mudança no Pronto Atendimento do Hospital São Sebastião Mártir. Nos atendimentos pelo SUS, somente urgências e emergências serão atendidas.
Pacientes fora deste quadro serão encaminhados para a UPA 24 horas.
“O Brasil registra uma agressão a mulher a cada quatro minutos. Esse dado, ao mesmo tempo que choca, provoca e desafia os entes públicos e a sociedade civil a buscarem, em conjunto, soluções para mudarmos esse cenário.”
ANA CLÁUDIA DO AMARAL TEIXEIRA – Vereadora proponente do selo ‘Empresa Amiga da Mulher’, aprovado nesta semana, na Câmara de Vereadores.
O número de propriedades do interior
Número revelado pelo Censo Agropecuário 2017, publicado na última semana, surpreendeu leitores que acompanham o meio rural de Venâncio Aires. Na edição de ontem, divulguei o número de estabelecimentos agropecuários do município que são, segundo o Censo, 4.367 propriedades.
Segundo informações do site do IBGE, no Censo Agro foram considerados os estabelecimentos agropecuários envolvidos nos segmentos de agricultura, pecuária, aquicultura, avicultura, ranicultura, apicultura, sericicultura, extração vegetal e silvicultura. Incluem-se os estabelecimentos que possuem produção para subsistência e/ou para venda.
O que significa que as famílias que não produzem, ficam fora do levantamento. Este seria o primeiro ponto que distancia o número divulgado pelo IBGE das mais de 7 mil propriedades mapeadas e divulgadas nos últimos anos pelo Município e Emater.
Conversando com o chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin, ele faz uma observação importante sobre esse número: os agentes do IBGE consideram cada matrícula como um estabelecimento rural. Ou seja, há muitos casos de propriedades que estão em uma única matrícula, entretanto, informalmente, estão divididas entre familiares e cada núcleo familiar ‘toca’ a sua produção. A concentração de áreas também ocorre quando são adquiridos diversos lotes de terra de uma vez só e, após a compra, tornam-se uma única matrícula.
Apesar do número do IBGE estar correto, essas variáveis mostram que os dados do Censo Agro não trazem a dimensão correta das famílias que estão morando no meio rural.
Esvaziamento do interior
Mesmo considerando somente as propriedades produtivas, o número de estabelecimentos rurais vem reduzindo. “O interior está encolhendo e não é só aqui, é em todo país”, afirma o chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin.
Um sinal desta redução está, além do número de propriedades (que é de 2017), no número de pessoas por estabelecimento rural: são 2,7 pessoas por propriedade listada pelo IBGE, em Venâncio.
Isso significa que em muitas propriedades mora apenas o casal, um indicativo do êxodo dos filhos. “Desde 2010 se observa esta queda”, observa Fin.
Para ele, uma coisa é certa: “Se não houver uma mudança na forma de enxergar o meio rural e avançar nos incentivos, o interior está fadado a desaparecer.”