Depois de impedir a delegação brasileira de acompanhar a 6ª Conferência das Partes (COP 6), em Moscou, a organização barra a imprensa de fazer a cobertura das reuniões. A medida, já considerada antidemocrática pelo setor, é no mínimo desrespeitosa com quem tema a missão de relatar os fatos à sociedade de forma imparcial. 

Mesmo assim, o teor das conferências é compartilhado com integrantes de outras comitivas com quem está do lado de fora. A delegação brasileira acompanha para ficar informada das deliberações.

Da mesma forma, o enviado especial da Folha jornalista Guilherme Siebeneichler faz a cobertura ao lado da comitiva brasileira e na sede da conferência.

Em entrevista à Folha, o presidente da Câmara Setorial do Tabaco Romeu Schneider criticou a postura da organização:

 

Algo muito sério e muito ruim esta sendo decidido contra o setor, porque senão, não teria motivos para esconder. Ontem ouvindo as manifestações inclusive do presidente da conferência, afirmaram que há transparência ao contrário do setor do tabaco. Sabemos que o setor é privado, respeita a legislação e cumpre com suas obrigações e não pode ser acusado de falta de transparência.