Em relação ao total de mulheres escolhidas para compor a Assembleia Legislativa, houve a redução de uma cadeira comparando-se o número às últimas eleições. Em 2010, oito deputadas foram eleitas; agora, o número caiu para sete. Dessas, três foram reeleitas: Silvana Covatti (PP), Stela Farias e Miriam Marroni (PT). As outras quatro eleitas assumem pela primeira vez o mandato na Casa: Regina Becker Fortunati (PDT), Liziane Bayer da Costa (PSB), Manuela D ávila (PCdoB) e Any Ortiz (PPS).

Como nas eleições passadas, foi uma mulher – Manuela D ávila – quem alcançou o maior número de votos na eleição. A deputada federal foi eleita para o Parlamento gaúcho com 222.436 votos (3,64% do total válido).

 

Foto: Divulgação / InternetManuela fenômeno de votos no RS
Manuela fenômeno de votos no RS

Com 51 deputadas eleitas, a bancada feminina da Câmara dos Deputados pouco cresceu em relação às eleições de 2010, quando 45 mulheres foram escolhidas nas urnas. Se, no início da atual legislatura, elas representavam 8,77% dos 513 deputados, em 2015 serão 9,94%.

O índice de renovação das parlamentares foi de 56,8%. Das 51 deputadas eleitas, 29 não pertencem à atual legislatura. Com seis deputadas, o Rio de Janeiro foi o estado que mais elegeu mulheres. Na contrapartida, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Sergipe não elegeram nenhuma parlamentar. O partido que mais elegeu mulheres foi o PT, com nove deputadas.