Namastê! COP 7 está chegandoA partir de hoje a Folha do Mate abre este espaço para falar, diariamente, sobre a organização e os preparativos para a 7ª Conferência das Partes (COP7) – que ocorre entre os dias 7 e 12 de novembro, na índia. A Conferência começa em duas semanas e eu estarei na capital indiana, Déhli, acompanhando o evento e trazendo a cobertura diária e multimídia. Em uma iniciativa inédita, leitores e ouvintes da Folha do Mate e rádios Terra FM e Rádio Venâncio Aires poderão acompanhar tudo que estará acontecendo do outro lado do mundo e afeta diretamente o setor do tabaco. Da região, representantes do Sinditabaco e da Afubra e também o prefeito de Venâncio Aires e presidente da Câmara Setorial do Tabaco, Airton Artus, participam do evento.
Boas-vindas
A recepção de boas-vindas na COP 7 será feita pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Familiar da índia, na segunda-feira, 7, no India Expo Centre & Mart (foto), local que sediará a Conferência. Resta saber se a imprensa e os observadores, entre eles, os representantes da região produtora, serão realmente bem-vindos. Em 2014, na Rússia, o primeiro dia foi de portas fechadas e sem diálogo. Estou credenciada para participar do evento, no entanto, a carta de confirmação do credenciamento deixa claro que a mídia se enquadra na categoria público. Ou seja, as Partes podem decidir realizar a totalidade ou parte da Conferência, sem a mídia.
Mercado ilegalO debate sobre mercado ilegal será destaque na PROGRAMAÇÃO da COP 7. Na ocasião, deve-se buscar avançar as discussões sobre o protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos do tabaco. Este é o primeiro protocolo da Convenção, aprovado em 2012, durante a 5ª COP realizada, em Seul, República da Coreia. O documento está aberto para ratificação, aceitação, aprovação ou adesão pelas Partes, inclusive pelo Brasil.
Nas mãos de TemerNo início deste mês, a Aliança de Controle do Tabagismo, uma organização não-governamental, entregou em mãos para o Embaixador Frederico Duque Meyer, atual chefe de assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, a carta que pede prioridade e urgência da Presidência da República para a ratificação do Protocolo para Eliminação do Mercado Ilegal. O Protocolo precisa seguir para aprovação no Congresso. Para a ACT, este é um instrumento de cooperação internacional, e o Brasil deve ratificá-lo para se fortalecer e avançar na resposta aos impactos jurídicos, financeiros e de saúde. A Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) já se manifestou favorável à ratificação do protocolo várias vezes.