Os históricos alagamentos

De sexta para sábado, uma enxurrada atingiu, mais uma vez, algumas regiões de Venâncio Aires e alagou residências localizadas nas ruas Emílio Michels, Silveira Martins e nos arredores do estádio Edmundo Feix, na Jacob Becker.

Conforme o leitor Henrique Ferrari Regert, que mora há 17 anos na rua Silveira Martins, o problema é histórico e causa diversos transtornos a cada chuva mais volumosa. “A solução seria a limpeza total do córrego”, sugere, ao se referir à Sanga do Cambará.

Segundo ele, a água invadiu cômodos das residências e obrigou os moradores, mais uma vez, a remover e levantar móveis. Por ser um problema histórico, Regert conta que os moradores “já adotaram métodos para segurar a enxurrada mas, às vezes, a vazão da água é muito baixa e não vence.” Eles querem uma medida efetiva.

Foto registrada por Henrique Regert mostra como ficou o pátio da casa dele, na Silveira Martins
Água invadiu residências

Audiência vai debater a comercialização de tabaco

Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa aprovou a realização de audiência pública com o objetivo de debater a situação da comercialização da safra do tabaco safra 2019/2020. A reunião, agendada para o dia 25 de junho, às 18h, foi confirmada na tarde de ontem pela assessoria do deputado estadual e proponente da audiência, Zé Nunes.

Segundo o parlamentar, o objetivo é dar transparência ao processo e oportunidade para todos os elos da cadeia produtiva se pronunciarem. “Especialmente, voz aos agricultores que precisam de justa remuneração pelo produto comercializado”, frisa.
Conforme o deputado, relato de agricultores e entidades dão conta de que a classificação feita pelas empresas tem prejudicado os produtores. “Neste momento da comercialização, veio a decepção e o desânimo.”

Covid-19: doença com impacto socioeconômico

Única infectologista de Venâncio Aires, a médica Sandra Knudsen é uma das principais profissionais na linha de frente do combate ao coronavírus e uma referência no município, ao falar da doença. Com 25 anos de profissão, a médica afirma que nunca tinha enfrentado uma doença com reflexos socioeconômicos tão grande como a Covid-19. “O coronavírus é diferente das outras doenças por seu impacto socioeconômico, um impacto grande na vida das pessoas, com mudanças de rotina, fechamento de comércio, indústrias. Isso foi totalmente diferente”, observa.

Em contrapartida, com relação à doença em si, a médica esclarece que é parecida com muitas outras doenças já enfrentadas. “Na verdade, ela tem uma evolução parecida com muitas outras viroses respiratórias, só que a preocupação maior sempre foi ter muitos pacientes ao mesmo tempo e não ter estrutura de UTI e ventilação mecânica para os casos mais graves”, esclarece.

“Um médico nunca está sozinho”

Em entrevista à Folha do Mate, Sandra Knudsen garantiu que, apesar de ser a única infectologista de Venâncio, nunca se sentiu sozinha na luta contra o coronavírus. “Estou cercada de profissionais muito comprometidos e competentes”, reforçou, ao destacar toda a equipe do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) e da Secretaria da Saúde. “Um médico nunca está sozinho”, frisou.

Sandra ressaltou dois profissionais que, segundo ela, têm sido fundamentais no processo: a intensivista Jacqueline Froemming, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e o médico Guilherme Fürst Neto, diretor técnico do hospital. “São pessoas que trabalham diariamente, direto, nesta luta, e estão fazendo toda a diferença.”

 

 

 

 

 



Letícia Wacholz

Letícia Wacholz

Atua há 15 anos na Folha do Mate e desde 2015 é editora da Folha do Mate. Coordena a produção jornalística multiplataforma do grupo de comunicação. Assina a coluna Mateando, a página 2 do jornal impresso.

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