Rua Sete de setembro
Rua Sete de Setembro na tarde chuvosa desta segunda-feira, 4 (Foto: Alvaro Pegoraro)

Quando uma estrada não oferece boas condições de tráfego, a demanda da comunidade é pelo asfalto. Mas, quando a obra é entregue, o ‘progresso’ traz um problema comum para vias asfaltadas: o excesso de velocidade. Essa vem sendo a situação da rua Sete de Setembro, via que corta Venâncio Aires de leste a oeste, conectando diversos bairros.
Inaugurado em julho, o recapeamento da Sete de Setembro trouxe melhorias importantes para a mobilidade urbana em Venâncio, no entanto, o que deveria ser apenas motivo de comemoração se transformou em dor de cabeça. Com o asfalto ‘novinho em folha’, o fluxo da via aumentou e despertou a imprudência de muitos motoristas que não respeitam o limite de 40 quilômetros por hora.
Moradores e empresários relatam que o trânsito se tornou mais perigoso, com motoristas excedendo esse limite como se estivessem em rodovias. Os pontos mais críticos, conforme moradores que fizeram contato com a redação integrada, são os cruzamentos da Sete de Setembro com a Osvaldo Aranha (no Centro) e com a Cláudio Reckziegel, próximo do Cemitério Municipal, no bairro São Francisco Xavier. A comunidade pede soluções como a instalação de quebra-molas ou lombadas eletrônicas. São medidas simples, mas que podem garantir mais segurança e evitar tragédias.

Desafios das agroindústrias

A Câmara de Vereadores de Venâncio Aires promove amanhã à noite, a partir das 19h, uma audiência pública para discutir os desafios das agroindústrias familiares.
A relevância do tema é ainda maior quando observamos o dado trazido pela reportagem da Folha, na edição desta terça-feira, 5. O chefe da Emater de Venâncio Aires, Vicente Fin, disse que Venâncio já teve 48 agroindústrias familiares, embora nem todas estivessem regularizadas. Atualmente, esse número caiu para 21 agroindústrias ativas. O encontro será uma oportunidade para entender as causas desse declínio e, mais importante, para buscar soluções que garantam a sustentabilidade e o crescimento desses empreendimentos.

Morango do amor com erva-mate

A febre do “morango do amor”, que domina as redes sociais há algumas semanas, ganhou uma versão que tem o ‘sabor’ de Venâncio Aires. É de uma confeiteira da Capital Nacional do Chimarrão a criação do morango do amor com erva-mate.
A ideia é de Niege Oliveira, nome que se destaca quando o assunto é receitas com uso da matéria-prima do chimarrão. “A ideia de criar um morango do amor de erva-mate surgiu da vontade de misturar o tradicional com algo ousado e marcante. Eu sempre gostei de criar doces diferentes, doces que despertam curiosidade logo no primeiro olhar. Então, com todo esse sucesso que está o morango do amor, achei que nossa cidade não poderia ficar de fora”, conta a jovem.
O resultado foi um brigadeiro cremoso e com um sabor autêntico da erva-mate. “Ele é um doce surpreendente, equilibrado e viciante também. E assim nasceu essa combinação, que virou dos meus lançamentos mais especiais. Porque para mim, cada doce carrega história e essa certamente tem gosto de tradição e amor da nossa terra”, destaca a empreendedora à frente da LaCasa Cake.
Niege tem um histórico de receitas com a erva-mate. Neste ano, ela venceu o concurso culinário de Venâncio realizado durante a 17ª Fenachim. Ela apresentou uma pipoca gourmet de erva-mate, a Pipomate. Antes disso, em 2021, ela foi a vencedora de um concurso gastronômico em comemoração aos 130 anos de Venâncio. Ela apresentou o “Ilexis venâncio-airense”, um bolo de pinhão e cobertura de brigadeiro de erva-mate.
A nova criação de Niege não apenas ‘surfa’ na onda da popularidade do morango do amor, mas também reforça a identidade cultural de Venâncio Aires. É um belo exemplo de como a tradição também abre espaço para a inovação.

Patinação e a economia local

Iniciou ontem e segue até o dia 16 de agosto, no ginásio Poliesportivo do Parque Municipal do Chimarrão, a quarta edição do Campeonato Sul-Americano de Patinação Artística, oficialmente denominado Jogos Sul-Americanos de Esportes sobre rodas. O evento, que reúne mais de 750 atletas e 160 técnicos, movimenta a economia de Venâncio Aires. Hotéis, postos de combustíveis e restaurantes estão entre os segmentos que mais sentem o reflexo de um evento deste porte. Além dos brasileiros, atletas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai estarão em solo venâncio-airense para a competição. Toda a programação tem entrada gratuita, com o convite para doa 1kg de alimento não perecível.