O mês de julho encerra com uma importante resposta à comunidade de Venâncio Aires, que há meses convive com uma onda de furtos e roubos. Na terça-feira, 29, uma operação conjunta da Polícia Civil e Brigada Militar desmantelou uma organização criminosa que vinha agindo com ousadia e impacto direto na população, trazendo prejuízos ao patrimônio de lares e empresas.
A operação revelou o ‘pano de fundo’ desta engrenagem: usuários de crack trocam bens furtados por pequenas quantidades de droga. A dependência química alimenta os furtos e os furtos mantêm o tráfico. Os usuários de crack – comparados com zumbis por quem participou da operação – se tornaram escravos do vício.
Segundo o delegado da Polícia Civil de Venâncio Aires, Guilherme Dill, foram identificados, pelo menos, dez locais que funcionam somente para receptação de fios e ferramentas de diversos objetos. Entre esses locais estavam espaços de reciclagem de ‘fachada’.
A ação desta semana mostrou que combater apenas o furto em si não é suficiente. É preciso atingir a base do problema, que é a receptação e o tráfico de drogas.
A operação, sobretudo, chama atenção da comunidade para um problema que é mais complexo do que parece e que vai além da segurança pública: é também uma questão de saúde pública. É o vício das drogas que vem acabando com famílias, ceifando vidas. A integração entre forças de segurança, Prefeitura, Ministério Público e Defensoria Pública é fundamental para romper esse ciclo. Se não houver políticas de prevenção à dependência, essa engrenagem do crime continuará girando.
Furtos em números
Reportagem do colega Alvaro Pegoraro, publicada nesta quinta-feira, 31, revela que Venâncio Aires registrou 286 furtos entre janeiro e julho deste ano – até ontem. A média mensal é de 40,8 furtos, ou seja, tivemos mais de um caso por dia.
Os dados refletem o aumento na sensação de insegurança da comunidade e não representam a totalidade, pois há moradores que acabam não realizando registro da ocorrência.
Dia dos Pais
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O comércio do Rio Grande do Sul projeta uma movimentação de R$ 765 milhões com as vendas para o Dia dos Pais, celebrado em 10 de agosto. A estimativa da Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do RS aponta crescimento real de 3,5% em relação a 2024. Roupas, calçados e acessórios seguem como os itens mais procurados, seguidos por perfumaria, utilidades domésticas e eletrônicos. O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante em movimentação financeira do calendário do comércio brasileiro, atrás do Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças.
Bate-papo sobre ESG
Na manhã de terça-feira, 29, colaboradores da Folha do Mate e Terra FM participaram de um bate-papo sobre ESG, com a gestora da Bem Responsabilidade Social e Sustentabilidade Lídia Schwantes, especialista no tema. A sigla, em inglês, significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) e abrange práticas corporativas em busca de um desenvolvimento mais sustentável, consciente e igualitário.
O tema, que está na agenda prioritária de grandes corporações e empreendimentos locais, será evidenciado ao longo dos próximos meses pela Folha e Terra, por meio de publicações especiais, entrevistas e um evento voltado a empresas e lideranças da região.
Escola do Chimarrão na Expointer
A Escola do Chimarrão, de Venâncio Aires, marcará presença na Expointer 2025. Considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina, a Expointer ocorrerá de 30 de agosto a 7 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Com oficinas, demonstrações e orientações sobre a preparação e os diferentes tipos de chimarrão, o espaço da Escola do Chimarrão é um dos mais visitados durante a feira. A escola conta com um local fixo, o Galpão José Carlos Haas.
Considerada uma vitrine do agro gaúcho, a Expointer traz, neste ano, o slogan “Nosso futuro tem raízes fortes”. Ontem, marcando a contagem regressiva de um mês para o evento, a organização anunciou diversas melhorias na infraestrutura do parque, visando mais conforto e acessibilidade ao público.
