A Assoeva vai estar em ação na noite desta quinta-feira. No Poliesportivo irá enfrentar a Sercesa, um clube que conforme comentários tem uma folha salarial maior que a equipe de Venâncio Aires (e pensar que nem disputa a Série A do Gauchão). A curiosidade do torcedor da Assoeva é grande em ver o time em quadra, principalmente esse quinteto de caras novas que foi contratado para a temporada. O fixo Bruno Souza já jogou na Assoeva e depois que foi para a ACBF conquistou alguns títulos. É um atleta conhecido. Outros jogadores como o goleiro Nícolas, o ala Gustavo Ramos e mais os pivôs Lucas Silva e Douglas Risi são as maiores novidades. Será um jogo para se tirar uma febre em relação a Assoeva. Treino é treino e a intensidade imposta e exigida nas atividades comandadas pelo técnico Fernando Malafaia nos últimos dias foi bastante intensa. Agora se tratando de jogo-treino, essa entrega de todos irá se elevar ainda mais. Tem que ser assim para tentar no mínimo chegar mais perto do Pato, adversário na estreia da Liga Futsal. O clube paranaense, ao menos em termos de jogos oficiais e valendo os três pontos, vai chegar num estágio bem mais avançado até a estreia no dia 26 de março.
Durante entrevista nesta semana no programa Terra Esportes, Malafaia declarou que a Assoeva necessita no mínimo de mais dois atletas para o plantel que tem dois goleiros e 12 jogadores de linha. Realmente é um grupo muito enxuto e requer de mais alternativas, a começar pelo gol. Malafaia gostaria de mais uns dois alas destros. Jogador de ponta é difícil de contratar em razão das dificuldades financeiras. O jeito é apostar na juventude e torcer para dar certo.
A indefinição paira no ar
Já estamos no mês de março e a 45 dias da abertura da Divisão de Acesso. A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) já pressiona o Guarani que segue com sua situação indefinida.
Sem mais ninguém tirar dinheiro do bolso, o Guarani teria digamos R$ 195 mil para fazer futebol. R$ 150 são oriundos da Prefeitura e mais R$ 45 de emendas positivas.
A luz do fim do túnel é aparecer algum empresário e abraçar a ‘causa’. Alguém para pagar boa parte do plantel e quanto menos restar para o Guarani ter que gastar, melhor será para seguir ‘respirando’. Venâncio Aires não tem digamos cinco empresários que possam bancar R$ 20 mil ou então 20 pessoas que podem auxiliar com R$ 10 mil? É conforme o próprio presidente do clube, Lúcio Rabuske, já disse em entrevista: “Os patrocínios estão fracos, praticamente inexistentes”. Fazer futebol com R$ 200 mil e se manter na Divisão de Acesso é muito difícil, sem contar que a cada dia que passa é um a menos para organizar um time para a competição. Tem muitas equipes com o plantel quase pronto.