
Chegamos há mais de dois meses de convivência maçante do coronavírus. Vivendo de forma angustiante e a cada dia na expectativa de que a tal curva descendente comece de uma vez. Pelo que li e venho lendo todos os dias, o início da curva esperada por todos está previsto para o mês de junho.
O índice de cerca de 95% de erradicação no Brasil deve acontecer nos primeiros dias do próximo mês e de 99% na metade de junho. A estimativa é feita com dados pregressos de pessoas suscetíveis a contrair o vírus, infectadas e recuperadas.
No Rio Grande do Sul, assim como praticamente em todo o país, as medidas adotadas deixaram a curva achatada, ou seja, como precaução para que as pessoas contraiam o vírus aos poucos e não superlote os sistemas de saúde. Com isso, a tendência é que o vírus demore um pouco mais para se afastar.
Como trabalho com o futebol, fico atento e ao mesmo tempo torcendo para que a vida volte à sua normalidade. Dependemos do trabalho para ter uma vida mais digna e, é claro, para pagarmos nossas contas.
Na Alemanha, há algo muito mais politizado sendo feito em vez de apenas debater o que está certo ou errado: o país voltou com o futebol porque se preparou para isso. E apostaria num retorno no Rio Grande do Sul antes de outros Estados. Por aqui, os números são razoavelmente melhores durante a pandemia. Os campeonatos de futebol, vôlei, basquete, atletismo, tênis, pádel, ou seja lá o esporte que for, precisará ser colocado em prática.
E se não pudermos ir ao estádio num primeiro momento, estaremos sedentos para assistir pela TV ou ouvir pelo rádio como costumamos fazer há longas décadas. Esperamos ansiosos, e com cautela, para que possamos conviver outra vez com a movimentação no Guarani, na Assoeva, nos campeonatos pelo interior e nos diversos ginásios da Capital do Chimarrão.