O Inter jogou bem em dois terços dos 180 minutos diante do Fluminense e a eliminação na semifinal foi um baque gigantesco. As fichas eram todas jogadas na conquista da Libertadores. Diferente de muitos torcedores, que apontaram culpados, penso que o Colorado encontrou uma forma interessante de jogar e pecou em momentos decisivos.
Tática
E nesses momentos decisivos, faltou uma resposta imediata de Eduardo Coudet durante os confrontos. O técnico iniciou muito bem no Maracanã e no Beira-Rio, mas no último quarto dos jogos não teve a resposta necessária para conseguir ou manter a vantagem. Faltou uma estratégia para frear o rival, que teve um iluminado e oportunista atacante. Enquanto o Inter teve intensidade de marcar adiantado, deu conta; quando faltou perna, não encontrou a solução.
Gre-Nal nervoso
Mal na tabela, o Inter tem 13 jogos pela frente para somar pontos suficientes e deixar o namoro indesejado com o rebaixamento. Tem elenco para escapar ao natural e nada melhor do que um clássico para recomeçar. O problema é enfrentar um rival com toda a tradição, principalmente nos últimos anos. A pressão para somar três pontos está do lado vermelho.
Desafio
Técnico colorado ainda não venceu clássicos e enfrenta um grande ganhador de Gre-Nais. Renato Portaluppi tem 12 vitórias e apenas quatro derrotas no maior clássico gaúcho.
100 sócios
O presidente do Conselho Deliberativo do Guarani está animado com o novo trabalho nas categorias de base. Silvinho Nervo diz que o clube deve chegar a 100 sócios neste fim de semana, quando as categorias de base do futebol feminino serão apresentadas. Na região é um feito inédito o investimento com o futebol de mulheres e vai abrir portas ao Guarani.