Há exatamente dois anos acontecia a decisão da Copa Fernandão, no Estádio Alviazul, em Lajeado.
No primeiro duelo, em Venâncio, o Lajeadense abria vantagem sobre o Guarani com o resultado de 1 x 1.
Com o gol marcado fora de casa, os lajeadenses poderiam jogar por um novo empate sem gols.
O resultado final de 0 x 0 decretaria mais um vice-campeonato entre tantos outros na emblemática história rubro-negra.
Naquela oportunidade, o índio teve um gol do zagueiro Márcio Nunes anulado de forma duvidosa, o que poderia levar o clube a um título inédito e uma vaga na Copa do Brasil.
Ainda naquele ano o Guarani (no terceiro escalão do futebol gaúcho) superou clubes de primeira linha, venceu Ypiranga de Erechim, Pelotas, Inter e Grêmio (sub-23) e empatou quatro vezes com o Lajeadense.
Após tantos anos, desde a queda à Segundona em 2007, o índio-Velho-de-Guerra voltaria a figurar entre os protagonistas.
Ainda em 2014, o clube voltou à Divisão de Acesso e às semifinais da Copa Sul-Fronteira.
Era a esperança de dias melhores.
Passada a temporada de 2014, a boa equipe formada e treinada por Fabiano Daitx se desmantelou e a direção não conseguiu manter a base.
Mais uma vez todo o grande trabalho de promover futebol o ano inteiro se esvaiu por falta de apoio e de recursos.
Ano após ano fazer futebol no Edmundo Feix tem se tornado um martírio.
Há quem torça para que o clube se mantenha ativo, outros defendem o término das atividades profissionais.
A ausência do torcedor é outro fator preponderante e desanimador.
Além da falta de dinheiro para saldar os compromissos mensais, outro empecilho é a disponibilidade de tempo de quem, teoricamente, se dispõe a colaborar com o clube.
é duro carregar sozinho o peso de abraçar os compromissos como aconteceu com Luiz Paulo Assmann Júnior.
O atual presidente pretende reunir o Conselho agora em outubro a fim de prestar contas e buscar um sucessor. O caminho é árduo, a realidade não favorece.